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Mal tempo

CATÁSTROFE NO RS: Chuva interrompe trabalho de limpeza de casas atingidas pela enchente em Novo Hamburgo

Medo é de que a água retorne às residências e cause novos transtornos

Dário Gonçalves
Publicado em: 12/05/2024 às 19h:22 Última atualização: 12/05/2024 às 19h:23
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Após mais de uma semana com a água da enchente tomando conta da casa de Anilson Flores e Juci Frazão, moradores da rua México, em Novo Hamburgo, o casal, que mora com três filhos, pôde retornar à residência no sábado (11) para avaliar os estragos e começar a limpeza. A água na tarde deste domingo (12) estava na altura da calçada, após atingir quase dois metros de altura.

Com a volta da chuva, moradores do bairro Santo Afonso convivem com a incerteza. Desde sábado, Anilson Flores e Juci Frazão dedicam seu tempo à limpeza da casa. Enquanto Fernando e Liliane Frazao, Franciele Soares e Maicon Frazao ainda aguardam a água recuar para voltarem para casa. Com a chuva, no entanto, o medo é de que o trabalho seja em vão. "A água está voltando a subir e não há como fazer uma previsão. Ela nunca chegou aqui, então significa que ela pode voltar", comenta Anilson.  | abc+



Com a volta da chuva, moradores do bairro Santo Afonso convivem com a incerteza. Desde sábado, Anilson Flores e Juci Frazão dedicam seu tempo à limpeza da casa. Enquanto Fernando e Liliane Frazao, Franciele Soares e Maicon Frazao ainda aguardam a água recuar para voltarem para casa. Com a chuva, no entanto, o medo é de que o trabalho seja em vão. “A água está voltando a subir e não há como fazer uma previsão. Ela nunca chegou aqui, então significa que ela pode voltar”, comenta Anilson.

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Anilson conta que uma das piores coisas que enfrentou ao entrar em casa, foi o mau cheiro. “Era um cheiro de esgoto impregnado nas paredes, tudo estragando, se desmanchando”, comenta. Com medo de uma nova invasão da água do Rio dos Sinos, a família interrompeu a limpeza por volta das 15h30 desta tarde, quando chovia forte e o dia já parecia noite. “Pelo menos, para uma coisa isso serviu, para unir as pessoas”, conclui o morador.

A rua México, caminho para a rua Eldorado onde fica a casa de bombas, já estava praticamente toda transitável na tarde deste domingo (12), apesar de algumas áreas alagadas onde pedestres passavam com água na canela. Outras ruas ao redor, que são mais baixas, a situação é pior. “Na minha casa, era tudo bonitinho, ajeitadinho. Agora… melhor nem falar. Isso mostra

Embarcações, de grupos de resgate e de moradores, fazem o vai e vem na tentativa de encontrar animais e pessoas que precisam ser retiradas de suas casas, ou levar suprimentos a quem ficou. “Muitas pessoas que tem um segundo andar em casa, preferem permanecer por lá, principalmente para evitar vandalismos”, explica um bombeiro militar do Piauí.



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