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CATÁSTROFE NO RS: Bombeiros do Paraná estão em Novo Hamburgo para auxiliar nos resgates

Militares chegaram ao meio dia e atuaram no salvamento de moradores do bairro Santo Afonso

Dário Gonçalves
Publicado em: 03/05/2024 às 20h:49 Última atualização: 03/05/2024 às 20h:49
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A ajuda veio de longe na tarde desta sexta-feira (3) para auxiliar no resgate e salvamento de moradores atingidos pela enchente em Novo Hamburgo, Bombeiros Militares do estado do Paraná, chegaram na cidade após ações em São Sebastião do Caí com equipamentos próprios.

Morador recebe manta térmica após ser retirado das águas pelos bombeiros | abc+



Morador recebe manta térmica após ser retirado das águas pelos bombeiros

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

Segundo o Major Gabriel Greinert, comandante dos Bombeiros Militar do Paraná, a força-tarefa no Rio Grande do Sul deve durar pelo menos 10 dias e as equipes ficarão em Novo Hamburgo enquanto for necessário. “Estamos auxiliando na remoção das pessoas de suas casas. O rio está subindo de maneira lenta, mas tá subindo. Então nosso trabalho principal é essa remoção”, explica.

Ao todo, são 13 bombeiros do Paraná, que vieram com algumas viaturas e duas embarcações, responsáveis por acessar áreas onde a água já chegou ao telhado de moradores da Vila Kroeff, no bairro Santo Afonso. “Quem mora em sobrados, está ficando na parte de cima e não quer sair de casa. A gente sempre orienta que é melhor sair antes de anoitecer, antes que a água suba de uma vez”, acrescenta Greinert.



Para o 1º Sargento Tiago Gonçalves de Melo, dos Bombeiros Militares de Novo Hamburgo, a chegada da ajuda externa auxilia não só nos atingidos pelas cheias, mas aos próprios efetivos locais. “A chegada deles vai possibilitar a liberação do efetivo de NH, dar um pouco de descanso. Alguns homens estão há mais de 30 horas de trabalho ininterrupto”, conta Melo.

Após cerca de 10 resgates, o Major Gabriel Greinert pediu que quem está em áreas de riscos, saiam de suas casas enquanto há tempo. “Nossa dificuldade maior é justamente convencer essas pessoas a deixarem as residências e irem para um abrigo, ou casa de parente. Algum lugar seguro”, definiu.



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