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CATÁSTROFE NO RS: Bombas em Novo Hamburgo devem retirar mais de 500 mil litros de água por minuto do bairro Santo Afonso

Juntas, as quatro bombas drenam, cada a cada 60 segundos, o equivalente a 15 piscinas residenciais de 35 mil litros.

Publicado em: 28/05/2024 18:15
Última atualização: 28/05/2024 19:14

Entraram em operação nesta terça-feira (28) as duas bombas anfíbias cedidas a Novo Hamburgo por arrozeiros da Federarroz. Elas juntam-se à bomba que o Município locou e que já estava trabalhando junto à Casa de Bombas do bairro Santo Afonso. Segundo a Prefeitura, até a manhã desta quarta-feira (29), uma quarta bomba, emprestada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), entrará em operação.

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Moradores da Vila Palmeira anseiam por agilidade na drenagem da água acumulada Foto: Giordanna Vallejos/GES-Especial

Juntas, as quatro bombas devolvem pelo menos 540 mil litros de água por minuto do bairro para o Rio dos Sinos, o equivalente a 15 piscinas residenciais de 35 mil litros cada. “É um trabalho que iniciou com estudos técnicos e segue executado diariamente, inclusive abaixo de chuva e noite adentro”, informa a Prefeitura.

No local, foram instalados cinco geradores de 500 kVa cada para garantir a energia necessária ao trabalho 24 horas por dia. “É um trabalho gigantesco, que começou logo que o nível das águas baixaram permitindo o acesso adequado ao local para realizar o trabalho que deveria ser feito”, explica o diretor de Esgotos Pluviais, engenheiro Ricardo Al-Alam.


Água sendo jogada ao Rio dos Sinos Foto: Prefeitura de Novo Hamburgo

Casa de Bombas

Al Alam também ressalta que a Casa de Bombas está sendo limpa, onde estão sendo retirados o lodo e a argila depositados pela enchente. “Os motores das bombas, que foram retirados, já foram lavados e estão passando por secagem em estufa. Como são motores grandes, de 2,5 toneladas cada, é preciso que a secagem seja individual”.

Conforme o diretor, o trabalho de recuperação destes motores será concluído nesta semana. Também disse que é impossível estimar quando toda a água será retirada, "pois depende de fatores como a chuva e o quanto o Arroio Gauchinho continua levando água para a área".


Com recuo das águas, restou destruição na casa de bombas Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

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