Depois de muita expectativa, a primeira bomba para drenar a água acumulada pela enchente no bairro Santo Afonso, começou a funcionar em Novo Hamburgo.
A bomba anfíbia da Higra foi ligada por volta das 11 horas deste domingo (26). A capacidade de bombeamento deste equipamento é de 2.100 litros por segundo, e já está em pleno funcionamento. Outras duas bombas da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e uma da Sabesp estão sendo instaladas no local.
“Trabalhamos em várias frentes na instalação de bombas temporárias. Além da Higra, temos duas dos arrozeiros e também a da Sabesp, todos envolvidos neste trabalho”, destaca o engenheiro Ricardo Al-Alam, diretor de Esgoto Pluvial.
“Esse pessoal realmente está sofrendo muito, é uma área bastante afetada e todos os esforços coletivos de drenagem dos bairros, são de muita força para esse povo. Acreditamos que em breve eles possam voltar ao normal, tendo um pouco mais de tranquilidade e que eles possam retomar suas casas para limpá-las e voltar à vida normal”, disse Alexsandro Geremia, CEO da Higra.
Alexsandro também ressalta que foram instaladas outras seis bombas da Higra em São Leopoldo, inclusive na Vila Brás, que fica na divisa com a Santo Afonso, que também auxilia na drenagem.
Ele enfatiza que em conjunto com o novo equipamento instalado na Santo Afonso neste domingo (26), que foi contratado pelo município de Novo Hamburgo, essas bombas irão ajudar as vítimas da enchente a poder retornar para as suas casas.
Próximos passos em Novo Hamburgo
Estão instalados cinco geradores de 500 kVa cada para garantir a energia necessária para quatro bombas de alta potência. A bomba locada com uma empresa da região já está em operação. No local, foram abertas duas bacias, uma maior e outra menor, para acomodar as bombas para sucção das águas.
Além disso, também são instaladas duas bombas anfíbias emprestadas por arrozeiros. O equipamento, transferido para veículos mais leves no pátio da Prefeitura também já foi levado até o local da instalação, onde as peças são remontadas.
Há também a bomba emprestada pela Sabesp, de São Paulo, cuja montagem precisa ser feita por técnicos da empresa paulista. Outro trabalho realizado é a limpeza dos motores e da própria Casa de Bombas. Os motores foram retirados e levados para uma oficina para secagem e conserto.
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