Uma bomba flutuante foi alugada pela Prefeitura de Novo Hamburgo para drenar a água alagada no bairro Santo Afonso. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança de Novo Hamburgo, general Roberto Jungthon, neste sábado (18).
Durante a manhã, Jungthon e uma equipe do 6º Batalhão de Engenharia de Combate, de São Gabriel, estiveram próximo à Estação Santo Afonso. Acompanhados de técnicos da Prefeitura, foram de barco até a Casa de Bombas, pela Rua Leopoldo Wasum, a partir da Avenida Primeiro de Março.
Eles verificaram a possibilidade de lançamento do suporte flutuante para acomodar bombas e também para o içamento dos motores da Casa de Bombas do bairro Santo Afonso, que precisam ser retirados para secagem e conserto.
Segundo a Prefeitura, após a vinda a Novo Hamburgo, o grupamento do Exército voltou a Porto Alegre, onde a situação será avaliada e repassada ao Município ainda hoje.
De acordo com a prefeitura, a bomba flutuante tem alta capacidade para bombear água e precisará de um gerador potente para funcionar. Entretanto, a data de chegada da bomba não foi informada até a publicação desta reportagem.
A informação é que, até as 15 horas, a bomba ainda estava com o fornecedor, que é da região.
Os equipamentos necessários para a drenagem da água envolvem a bomba, os acessórios e o gerador de cerca de 4 toneladas.
A bomba “será instalada tão logo o Município encontre uma alternativa de instalação do potente e pesado gerador próximo à Casa de Bombas sem agredir o já comprometido dique, o que aumentaria ainda mais o risco de colapso”, diz a Prefeitura.
Casa de Bombas
Sobre a retirada dos motores da Casa de Bombas, o órgão afirma que o trabalho somente pode ser feito abaixo do nível de 6,50 metros no Rio dos Sinos. Entretanto, ao meio-dia deste sábado, o nível rio estava em 7,19 metros.
Protesto de moradores
Na manhã deste sábado, moradores do Santo Afonso atingidos pela enchente protestaram por medidas urgentes para escoar a água do bairro. O grupo se reuniu na rótula da Rua Alvear com a Avenida Pedro Adams Filho.
Os manifestantes, que estão há pelo menos 16 dias com as “casas apodrecendo, entoavam a frase: “Queremos as bombas”, em referência às bombas flutuantes que estão sendo usadas em cidades vizinhas para drenar os alagamentos.
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