Publicado em: 30/05/2024 às 22h:11
Última atualização: 30/05/2024 às 22h:19
Publicidade
O casal Rodrigo da Silva, 38 anos, e Viviane Moraes Erthal, 35, passaram a quinta-feira (30) limpando sua casa e seu comércio na esquina da rua Floresta com a Dezesseis, na Vila Palmeira. A água, que agora está na altura do piso, chegou até a metade do segundo andar. Mas a preocupação neste momento é com os riscos que o contato com a água podem causar.
Por todo a vila onde a água ainda está presente, casas de madeira estão se desmanchando, lixos e escombros boiam, animais apodrecem mortos e óleos e combustíveis se expandem pela enchente. O resultado é uma água preta, com forte odor, bem diferente daquela marrom que vinha com o barro no início da inundação.
“A gente que se criou aqui, tá mais calejado, por isso temos uma imunidade mais forte. Mas isso aqui é muito perigoso. Dá pra perceber que é esgoto puro, e pelo cheiro, pode ser que não sejam apenas animais mortos que estão por aí”, conta Silva. Mais tarde, nesta mesma quinta-feira (30), o corpo de uma mulher foi encontrado dentro de casa na Rua Quinze, bem próxima de onde fica a residência do casal.
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Água preta toma conta da Vila Palmeira
Dário Gonçalves/GES-Especial
Água preta toma conta da Vila Palmeira
Dário Gonçalves/GES-Especial
Água preta toma conta da Vila Palmeira
Dário Gonçalves/GES-Especial
Água preta toma conta da Vila Palmeira
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Dário Gonçalves/GES-Especial
Moradores tentam fazer a limpeza em meio à água escura
Sidnei Antônio Cardoso, 44 anos, também é morador da rua Floresta e, passado um mês, ainda não pôde chegar em sua casa, que está dentro d’água. Ainda assim, ele passa os dias ajudando outros moradores levando-as de barco até onde necessitam. Após mais uma dessas viagens nesta quinta, acabou pisando em um prego que furou sua bonta e machucou seu pé. Preocupado, assim que chegou em “terra firme”, fez questão de limpar e buscar remédio para o ferimento. “Nós não podemos ter contato com essa água, são muitas doenças. Por onde a gente passa, vê um cachorro, um animal morto.