Moradores do bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo, relatam insegurança em relação ao parto do segundo filho do casal. Conforme o construtor Jeferson Chiele Paz, 30 anos, a esposa Sabrina Ribeiro Rosa, 22, completou 40 semanas e foi para atendimento no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, onde foi examinada e orientada a retornar para a casa.
Foto: Arquivo divulgação
Segundo Jeferson, da primeira gravidez a esposa não conseguiu ganhar parto normal, por não ter tido dilatação suficiente e que o médico, da época, havia dito que em um segundo parto seria cesariana novamente. “Ela está com dor, perdendo sangue e líquido e mesmo assim mandaram ela para casa”, conta o construtor.
Em nota, a Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH), afirma que a paciente citada está recebendo o atendimento adequado segundo as normativas do Ministério da Saúde para tal situação. “Não apresenta perda de sangue e foi procurar o hospital durante a madrugada do dia 1º de março. Ao ser avaliada, pelo plantão obstétrico, realizou avaliação de bem-estar fetal e teve o resultado normal e no exame ginecológico não foi evidenciado perdas de líquido e por esse motivo foi solicitado que ela retornasse durante o dia para uma ecografia. Exame esse que foi feito na tarde do dia 1º. A indicação é que retorne para avaliação na segunda-feira (6) quando completa 41 semanas de gestação”, diz o texto.
Por conta das contrações que Sabrina vem sentindo, Jeferson teme que o parto passe da hora. “Pretendemos voltar antes na emergência porque não queremos que nada de ruim aconteça com ela ou com o bebê”, diz Jeferson.
A FSNH reforça ainda que uma gestante que teve cesárea em uma gravidez, pode ter sim parto normal em outra, se tiver dilatação. “É comum não ter na segunda já que na primeira não teve, mas pode. Segundo os exames que a Sabrina fez, tá tudo normal e, segundo o protocolo do Ministério da Saúde, quando ela completar o tempo ela será avaliada e fará cesária ou normal, conforme o que o médico disser”, acrescenta o texto.
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