JOGOS DE AZAR

Casa de luxo em frente ao presídio e empresas de fachada: O que já se sabe sobre o esquema comandado por casal de Novo Hamburgo

Em entrevista à Rádio ABC 103.3 FM, o delegado Guilherme Calderipe falou sobre a investigação; ouça na íntegra

Publicado em: 27/11/2023 09:26
Última atualização: 27/11/2023 09:28

Sete pessoas pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (27) na região metropolitana e no litoral norte. Em Novo Hamburgo, cinco pessoas foram presas. Segundo a Polícia Civil, o grupo foi alvo da Operação Fortuna, que busca desarticular um esquema de lavagem de dinheiro.

O delegado Guilherme Calderipe afirma que somente uma das investigadas movimentou mais de R$ 10 milhões de reais, dinheiro proveniente de casas de jogos ilegais. 

Casa de luxo em frente ao presídio e empresas de fachada: O que já se sabe sobre o esquema comandado por casal de Novo HamburgoPolícia Civil
Casa de luxo em frente ao presídio e empresas de fachada: O que já se sabe sobre o esquema comandado por casal de Novo HamburgoPolícia Civil

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Ouça a entrevista

Em entrevista à Rádio ABC 103.3 FM, o delegado Guilherme Calderipe falou sobre a investigação com Dudu News e Jeania Romani, no programa Tá na Hora.

O que já se sabe

Três das prisões ocorreram em uma casa avaliada em mais de R$ 1 milhão, localizada no bairro Ouro Branco, na área central do Município. Na residência, que fica em frente ao Instituto Penal de Novo Hamburgo, foi preso o casal que comandava o esquema e uma outra mulher. 

Outras duas pessoas foram presas em outro imóvel, na Rua Tupi, no Centro da cidade. 

Outros dois suspeitos foram presos preventivamente em Gravataí e Tramandaí. Ao todo, foram cumpridas 11 ordens judiciais nesta segunda. 


Casal de Novo Hamburgo suspeito de movimentar mais de R$ 10 milhões com esquema de jogos de azar é preso Foto: Polícia Civil

O casal seria o responsável por comandar um esquema de jogos de azar em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Com o dinheiro, eram comprados imóveis de luxo na região metropolitana de Porto Alegre e no litoral norte. Desde o início da apuração, foram apreendidos veículos e uma lancha. Também houve bloqueio de contas e sequestro de imóveis.

Conforme o delegado, o casal criava empresas de fachada para camuflar a origem ilícita dos valores e também usava contas bancárias em nomes de "laranjas".

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