CENTRO HISTÓRICO

Caminhada apresenta história de Novo Hamburgo a dezenas de pessoas

Dezenas de curiosos aproveitaram feriado de Ascensão do Senhor para caminhar por Hamburgo Velho e conhecer mais sobre a cidade onde vivem

Publicado em: 18/05/2023 21:55
Última atualização: 26/03/2024 19:48

O Dia Internacional dos Museus, comemorado nesta quinta-feira (18), recebeu uma programação especial da Fundação Ernesto Frederico Scheffel. Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, uma caminhada histórica, que reuniu cerca de 80 pessoas, percorreu o entorno do bairro Hamburgo Velho para conhecer a história do patrimônio histórico de Novo Hamburgo.

O feriado de Ascensão do Senhor, somado à tarde de sol e temperatura agradável, foi a oportunidade perfeita para quem quisesse passear pelo centro histórico e descobrir algumas histórias dos antepassados. A mediação foi feita pelo curador Angelo Reinheimer e pelo professor e historiador Paulo Daniel Spolier.


Caminhada reuniu cerca de 80 pessoas interessadas pela história de Novo Hamburgo Foto: Laura Rolim/GES Especial

De acordo com Reinheimer, a caminhada faz parte das comemorações aos 45 anos de existência da fundação. "Temos um acervo de histórias interessantes sobre cada um dos imóveis, os moradores e seus usos nas diversas épocas."

Historiador da Fundação Scheffel, Bernardo Hartmann considera que a caminhada foi "um grande sucesso", levando em conta o número de participantes que estiveram presentes. "O objetivo é inserir a comunidade nas atividades. A fundação é guardiã do patrimônio histórico de Novo Hamburgo, e mantemos ativamente esse projeto", comenta.A caminhada iniciou em frente à fundação e percorreu 18 casas históricas localizadas na região. Para Renata Borges, 37 anos, e Sandro de Medeiros, 51, saber como tudo foi fundado é muito importante. "Todos deveriam conhecer a história de onde moram", incentiva Renata.

O casal é de Criciúma e mora há cinco anos em Novo Hamburgo. "Queríamos conhecer a história do lugar onde estamos. Somos apaixonados por história", explica Sandro.

Kisla dos Santos, 59, moradora do bairro Vila Nova, comenta que é dever das futuras gerações preservar a história. "Quando a gente passa de carro, não percebemos os detalhes dessas casas, por isso precisamos de iniciativas como essa", afirma.

Gurizada aprecia e demonstra curiosidade

Para os amigos Pedro Henrique da Silva, 15, e Arthur dos Santos, 15, a curiosidade pelas histórias foi a motivação para marcarem presença na caminhada. "Tô gostando bastante. Eu sempre me interessei por essa parte de Novo Hamburgo", diz Pedro. "Eu sempre quis saber as histórias de onde eu nasci. Não são todas as vezes que acontecem caminhadas como essa, então aproveitei para vir", conta Arthur.

Guilherme Matos, supervisor de atendimento da fundação, antecipa que pretendem organizar outras caminhadas como essa, já que o público demonstrou interesse. Para quem quiser participar de outras programações, deve ficar atento às redes sociais do museu.

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