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Cachorro que entrou em incêndio para salvar ursinho contrai doença grave; associação de Novo Hamburgo pede ajuda para tratamento

Além de recursos para o tratamento de Pancho, a Associação Educacional Cultural e Esportiva de Moradores do Estradão precisa de ajuda para se recuperar do incêndio que atingiu o local em agosto

Publicado em: 05/09/2023 17:22
Última atualização: 17/10/2023 20:44

A Associação Educacional Cultural e Esportiva de Moradores do Estradão (AECEME), no bairro Primavera, em Novo Hamburgo, ainda busca recursos para se reerguer após ser atingida por um incêndio no dia 24 de agosto. Além das perdas de materiais pedagógicos, a instituição também foi afetada em sua estrutura, que ameaçou desabar na parte da cozinha e área. Um telhado improvisado foi posto no local, mas têm sofrido nestes dias de chuva.


Reconstrução depende de recursos e ajuda de voluntários Foto: Arquivo Aeceme

Atualmente, a AECEME atende 87 crianças carentes com aulas de capoeira, dança, Libras e sustentabilidade. Mas também resgata e atua no tratamento de animais de ruas. Um destes animais, um cão chamado Jaiminho, ficou em estado grave após ser atingido pelas chamas.

“Ele estava dentro de uma casinha e as chamas estavam na porta, ele não conseguiu sair. Ficou com praticamente todo o rosto queimado, sem pele e engoliu muita fumaça”, conta a presidente da Associação, Andreia Moreira.

Jaiminho teve grande parte do rosto queimada Foto: Reprodução

Jaiminho é um cão idoso que foi encontrado por Andreia alguns meses atrás. Abandonado, ele foi localizado na estrada que vai para Lomba Grande, com bicheira nas patas e nas orelhas. “Quando eu parei o carro e abri a porta, ele já foi entrando como se pedisse por socorro”. O cachorro está sendo medicado no canil municipal e se recupera bem. Nesta segunda-feira (4), a pele morta de seu rosto foi retirada.

No entanto, quem está em situação grave agora é Pancho, o cachorro que durante o incêndio se arriscou próximo às chamas para salvar seu ursinho de pelúcia. O animal também foi resgatado das ruas há poucas semanas, mas por falta de recursos ainda não recebeu nenhuma vacina. Nos últimos dias, Pancho passou a ficar mal e na noite de domingo (3) teve muita febre.

Pancho se arriscou para salvar seu ursinhoDário Gonçalves/GES-Especial
Pancho se arriscou para salvar seu ursinhoDário Gonçalves/GES-Especial
Uma consulta nesta segunda mostrou que ele está com cinomose, uma grave doença contagiosa que atinge canídeos como cachorros, raposas e lobos. Se não for internado e receber o tratamento, as chances de sobrevivência são baixíssimas. “A gente não tem condições de internar, por isso a gente precisa de ajuda mais do que nunca, se não ele vai morrer. Precisamos interná-lo e vacinar todos os outros, estou desesperada”, comenta Andreia.

Doações

Quem quiser contribuir, pode acessar o Instagram @_aeceme, onde há informações sobre como fazer doações e os links ligados à vaquinha para arrecadar recursos. Ou, então, é possível entrar em contato com a instituição pelo e-mail associacaoaeceme@outlook.com ou WhatsApp (51) 99325-5508.

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