C-Level inspira para retomada da economia gaúcha

Resiliência, força e coragem. Três virtudes que todos os speakers da segunda edição do C-Level RS demonstraram conhecer de perto. E, mais do que isso, comprovaram que colocam em prática no dia a dia. Os relatos inspiradores dos convidados desta edição arrancaram aplausos do público que lotou o Teatro Feevale, em Novo Hamburgo. Em plena tarde de terça-feira, cerca de mil pessoas bloquearam suas agendas para participar de uma imersão sobre gestão, liderança e, por que não, ousadia. Como disse Neco Argenta, CEO do Grupo Argenta, "o futuro se faz caminhando".

Promovido pelo Grupo Sinos, o C-Level RS reuniu nomes de peso do empreendedorismo gaúcho. No mesmo palco estavam os CEOs Germano Grings, do Grupo GG10; Aline Eggers, da Fruki Bebibas; Cristine Grings Nogueira, da Piccadilly Company; Clovis Tramontina, da Tramontina; Claudio Luiz Zaffari, do Grupo Zaffari; Thiago Ribeiro, da South Summit Brazil; Neco Argenta, do Grupo Argenta; e Solon Stapassola, da Sicredi Pioneira.

Por mais de cinco horas, os executivos compartilharam experiências, desafios, sonhos e, claro, as lições que a enchente de maio trouxe para os negócios e para suas visões de vida. Para Fernando Gusmão, CEO do Grupo Sinos, o C-Level consolida a volta dos grandes eventos que levam a assinatura da empresa de comunicação. "Num momento de retomada como este, aprender com grandes empresários é essencial para a economia da região e do Estado", destaca.

Empatia e as lições da enchente

Nesta edição de retomada econômica após a pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, o C-Level contou com um painel especial sobre as lições que a enchente de maio deixou para os setores econômicos do Estado. Mediado pelo executivo Cesar Saut, da Rio Grande Seguros e Icatu Seguros, o bate-papo reuniu Marilaine Dalmaz, da Unimed Vale do Sinos; Cleber Sesterheim, da Rech Sistemas de Gestão; e Nedimar Frattini, da Frattini Consultores.

Para Saut, a enchente mostrou a diferença entre solidariedade e empatia. “Solidariedade é depositar um dinheiro numa conta, virar as costas e pensar que já fez tudo. Empatia é estender a mão e resgatar, perguntar o que mais pode fazer”, destaca. Para o executivo, está nas mãos dos gaúchos decidir se o Estado ficará submerso nas águas ou não. “As águas afogaram o nosso passado. Mas é decisão nossa se elas vão afundar o nosso futuro”, provoca.

A segunda edição do encontro teve apresentação da Rio Grande Seguros e Icatu; patrocínio de Doctor Clin, STV Segurança, Sicredi Pioneira, Frattini e Unimed Vale do Sinos; e apoio da Fat Bull, Rech Informática, Carburgo e DSI Defferrari.