A busca por carnes e itens para churrasco no final de semana que antecede o Natal, celebrado na segunda-feira (25), tem sido bem devagar, de acordo com comerciantes de Novo Hamburgo. Em um estabelecimento na esquina da rua Araxá com a Avenida Nações Unidas, no bairro Rio Branco, o açougueiro Felipe Vargas conta que o movimento deste sábado (23) foi muito abaixo do que se esperava.
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Um dos motivos, acredita ele, é o Natal cair em uma segunda-feira, fato que fez muitas pessoas viajarem ainda na sexta-feira (22) para aproveitar o feriadão. “Quem comprou, comprou durante a semana porque não estaria aqui no sábado e domingo. Levou para a praia, por exemplo. Mesmo assim, as vendas nos últimos dias foram menores que em outros anos”, comenta o açougueiro.
Vargas também revela que o item mais vendido foi carne de panela. “É a mais barata. Nem carvão tem vendido”, complementa.
Em outro estabelecimento, o comércio também estava vazio no início da tarde. O funcionário do local acredita que as pessoas estão com pouco dinheiro, e por isso as vendas não estão como se esperava. “Ainda assim, vendeu alguma coisa nos últimos dias. Mas no próximo final de semana, que é o do Ano Novo, aí sim as vendas despencam”.
Na região central da cidade, em uma churrascaria que vende carnes prontas para consumo, o discurso de que os clientes estão economizando era o mesmo. Tanto é que, mesmo próximo ao meio-dia, o movimento era fraco.
Há quem comemore
Na “contramão” dos demais estabelecimentos, Gilmara Nunes, proprietária de uma casa de carnes na Avenida Pedro Adams Filho, diz que não tem do que reclamar. “Já foi mais movimentado em outros anos e sempre pode melhorar, mas não posso me queixar, temos uma clientela fiel. Inclusive, estamos com diversos pedidos de encomendas que nós mesmos vamos entregar na casa das pessoas”, detalha.
Além das carnes, acompanhamentos como pão de alho, cervejas e refrigerantes, e o próprio carvão, também estão na lista dos clientes.
Morador de Florianópolis, Felipe Malgero, 35 anos, veio de Santa Catarina para passar o período de Natal com a família da esposa, que é de Novo Hamburgo. Acompanhado do filho Lucca, de 9 anos, ele fez as compras para o churrasco de sábado para oito pessoas. “Hoje é comigo, mas no Natal é com o sogrão”, brinca.