Quem usa a ciclovia no Centro de Novo Hamburgo vai precisar repensar a rota a partir da tarde desta terça-feira (12). Em função dos buracos e desníveis, a Prefeitura decidiu interditar a via, que é de responsabilidade da Trensurb, no trecho entre a Avenida Primeiro de Março e a Rua Cinco de Abril da Avenida Nações Unidas, para “a segurança dos usuários”.
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Conforme a titular da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos e Viários, Greyce da Luz, a medida foi tomada após a Trensurb “não tomar nenhuma atitude” em relação às várias notificações feitas pela administração municipal com relação aos perigos enfrentados pelos ciclistas e pedestres no trecho. Em agosto, o Grupo Sinos percorreu 2,5 quilômetros e contou oito buracos na ciclovia, entre o Centro e o bairro Santo Afonso. Veja o vídeo completo.
A secretária informou ainda que os pontos com problema estavam sendo sinalizados, mas, com o surgimento de novos buracos e a falta de retorno por parte da Trensurb, o Município considerou necessária a interdição, que é por tempo indeterminado, mas que não impede o completo acesso. “Solicitamos a compreensão de todos, especialmente de ciclistas e pedestres, para não utilizarem a ciclovia enquanto ela estiver interditada”, orienta Greyce.
Segundo ela, a Prefeitura chegou a propor, de forma administrativa, que a Trensurb fornecesse o material para que o Município executasse os reparos, mas que “isso só ocorreu quando os primeiros buracos surgiram, e o material entregue pela empresa não era o mais apropriado”. Dessa forma, a administração municipal informou que está propondo na Justiça a realização dos reparos na ciclovia, e que o valor gasto seja cobrado da Trensurb. A proposta está em análise pelo Judiciário.
À reportagem, a Trensurb se posicionou por meio de nota, enviada na tarde desta terça. Segundo a empresa, há “um projeto pronto para contratação de serviços de manutenção emergenciais a fim de tornar a ciclovia utilizável novamente”. “Esse projeto é prioritário, porém, no momento, a empresa depende de disponibilidade orçamentária para realizar o processo licitatório”, informou.
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