NOVO HAMBURGO
Brique na Estação desperta curiosidades e memórias
Evento de rua reuniu público em tarde de lazer no bairro Hamburgo Velho
Última atualização: 17/10/2023 18:03
As calçadas da Rua Mauá, no bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo se converteram em vitrine de antiguidades. De porcelanas a brinquedos das décadas de 1980 e 90, o Brique da Estação traz uma infinidade de objetos que estão ali para negócio, mas também para despertar a curiosidade. O evento, uma tradição no bairro, teve mais uma edição no domingo (6), com o bônus de um dia ensolarado.
O tempo bom lotou a rua, que também teve atrações musicais e opções de comida e bebidas para os visitantes. Mas o brique também é oportunidade de fidelizar clientes e trocar informações. O evento de Hamburgo Velho atrai expositores de Dois Irmãos, como Lenise Gräwer, 23 anos.
Acostumada com a feira no município onde reside, em que os clientes são fixos e vêm certeiros na escolha do produto, no Brique é diferente. Diante de um público que vai para passear, o atendimento muitas vezes transcorre como uma espécie de "aula" sobre os produtos.
Lenise vende, com o pai, produtos derivados de mel. "Tudo que possa imaginar", resume a expositora sobre os produtos que vão desde hidromel a própolis. "Muitas vezes as pessoas só sabem que existe a abelha, mas não fazem ideia dos produtos que podem ser obtidos", comenta.
Se de um lado da rua a curiosidade guia os visitantes, do outro as lembranças fazem da exposição do professor Fábio Luís Resmin, um ponto de parada. Dono de uma coleção de brinquedos, Resmin leva para o Brique ícones que marcaram a infância de quem foi criança nos anos 80 e 90.
"Comecei por acaso, em 2014, quando chutei, sem querer, uma caixa dentro de um brechó, quando vi que estava cheia de brinquedos antigos", conta. "As pessoas costumam parar quando veem algo que remete à infância", aponta o professor que também comercializa livros no Brique na Estação.