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FINAL FELIZ

Billi encontra o caminho de casa e acorda vizinhos na madrugada: "Ele chorava de alegria"

Cão havia sido resgatado pelos Bombeiros após cair em arroio ao se assustar com barulho dos fogos de artifício no réveillon

Débora Ertel
Publicado em: 03/01/2024 às 09h:44 Última atualização: 03/01/2024 às 10h:57
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Foi por volta das 2 horas da madrugada desta quarta-feira (3) que a campainha da residência do construtor Sizenando Pellenz, 46 anos, tocou no bairro Rincão, em Novo Hamburgo. Billi, o cachorro fujão da família, tinha voltado para casa. Mas como os tutores não escutaram o seu choro, foi a vizinha quem acabou acordando todo mundo para dar a notícia. “Ele chorava de alegria. Estava exausto e com muita sede”, conta Pellenz.

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Billi voltou para casa | abc+



Billi voltou para casa

Foto: Arquivo pessoal

Foi na virada de ano, durante a explosão dos fogos de artifício, que Billi fugiu de casa para escapar do forte barulho. “Apesar do pátio ser todo fechado e murado, ele conseguiu pular. Estava preso dentro do pátio, mas ficou tão enlouquecido que pulou os muros do vizinho pra ir para rua”, relata. A partir de então, Pellenz, a esposa e o filho passaram a procurar pelo cachorro.

Billi voltou para casa e só quer descansar  | abc+



Billi voltou para casa e só quer descansar

Foto: Arquivo pessoal

Na manhã da segunda-feira (1º), os bombeiros resgataram um cão que havia caído dentro do Arroio Luiz Rau, próximo ao término da linha do trem na Avenida Nações Unidas. O Grupo Sinos fez uma matéria sobre os animais resgatados depois das festas de réveillon e a família viu as imagens cedidas pelos Bombeiros, reconhecendo que o animal era Billi.

A família entrou em contato com a reportagem pedindo ajuda para encontrar o fujão, pois ele continuou solto pelas ruas depois de ser resgatado do arroio. O certo é que o Billi andou por muitos quilômetros e até visitou cidades vizinhas. Pois foi visto no bairro Primavera e também no bairro Sol Nascente, em Estância Velha. “Só que o pessoal não se atinou de segurar ele, pois tem o nosso número de telefone na coleira”, diz Pellenz.

Agora, o “senhor idoso” de 16 anos só quer saber de comer e descansar, recuperando-se a da maior aventura que viveu até hoje. “Ele tá sempre junto com a gente e viaja conosco direto para a chácara. Por isso que ele quis voltar, pois sabe que aqui é bem cuidado”, finaliza Pellenz.

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