CULTURA NA REGIÃO
ARTE NO MURO: Rua de Novo Hamburgo vira galeria de arte urbana
Reproduções de obras de 171 artistas foram colocadas ao longo de estrutura na tarde de segunda-feira
Última atualização: 07/03/2024 16:33
Aproveitando a trégua da chuva, um grupo de artistas plásticos se empenhava, na tarde de segunda-feira (8), para dar vida a um trecho da Rua General Osório, no bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo, com reproduções de obras de 171 artistas. Com um pincel na mão e um balde, na qual diluíam cola em pó em água, fixavam os trabalhos num muro. Foi a terceira edição da intervenção urbana Arte no Muro.
As reproduções foram impressas em cartazes lambe-lambe, de 1,5 metro de altura por 1 metro de largura. "O lambe-lambe têm esse aspecto efêmero, com um 'prazo de validade', aqui as pessoas podem acompanhar a ação do tempo nas obras ao mesmo tempo que elas impactam no meio urbano", observa a fotógrafa e uma das idealizadoras da intervenção, Bala Blauth.
A ação é parte do projeto "Mesa de Arte na Praça, no Muro, na Rede, na Caixa", um desdobramento da Mesa de Arte na Praça (MAP), iniciativa idealizada e capitaneada pelo Coletivo A4 Falando em Arte. Nesta edição, além de artistas hamburgueses, reuniu representantes de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Morro Reuter.
"A proposta é democratizar a arte. Levar para as ruas o que é produzido no atelier, o que é produzido aqui na região", define a curadora Ana Hauschild, uma das idealizadoras da ação ao lado das artistas visuais Andrea Hilgert, Magna Sperb, além de Bala.As obras são diferentes das apresentadas nas últimas duas edições (em 2022 e 2021). Além do trecho na Rua General Osório, a intervenção pode ser conferida na Avenida Victor Hugo Kunz.
A projeção é de que a galeria a céu aberto dure cerca de dois meses, podendo este tempo variar, conforme o impacto do clima sobre as colagens. Depois que o material for retirado, o muro será repintado.
Feito a partir da técnica de colagem o lambe-lambe mistura-se às paisagens urbanas da cidade e enche o cotidiano de poesia, cores e cenários diversos.
Espaço democrático
Entre os artistas que participam da exposição está o hamburguense Rafael Jung, 40 anos, que tem como marca presente em suas obras a técnica do grafite, cores vivas, formas geométricas e traços vetorizados, além da inspiração na natureza e também do cotidiano urbano. Para ele, o lambe-lambe tem uma relação direta com o grafite. "Os dois querem passar uma mensagem e, ao mesmo tempo, deixar uma marca na cidade. Mas o lambe foi feito para ser rápido, mas sem deixar a essência, a mensagem que aquela obra carrega", argumenta Jung. Na mostra urbana, o artista plástico participa com uma obra do seu personagem Panito, criado em 2010 e que se tornou uma característica de seu trabalho.
Além de nomes conhecidos como Jung, Anderson Neves, Cláudia Sperb, Ernesto Frederico Scheffel e do chargista, cartunista e artista plástico Gilmar Luiz Tatsch, o Tacho, a mostra dá espaço para quem está começando no mundo nas artes. "Ano passado, quando passei por aqui, pensei: eu quero estar neste muro. E hoje, olha só, estou", comemora a estudante de Design Jordana de Souza, a Yorudan.
Aproveitando a trégua da chuva, um grupo de artistas plásticos se empenhava, na tarde de segunda-feira (8), para dar vida a um trecho da Rua General Osório, no bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo, com reproduções de obras de 171 artistas. Com um pincel na mão e um balde, na qual diluíam cola em pó em água, fixavam os trabalhos num muro. Foi a terceira edição da intervenção urbana Arte no Muro.
As reproduções foram impressas em cartazes lambe-lambe, de 1,5 metro de altura por 1 metro de largura. "O lambe-lambe têm esse aspecto efêmero, com um 'prazo de validade', aqui as pessoas podem acompanhar a ação do tempo nas obras ao mesmo tempo que elas impactam no meio urbano", observa a fotógrafa e uma das idealizadoras da intervenção, Bala Blauth.
A ação é parte do projeto "Mesa de Arte na Praça, no Muro, na Rede, na Caixa", um desdobramento da Mesa de Arte na Praça (MAP), iniciativa idealizada e capitaneada pelo Coletivo A4 Falando em Arte. Nesta edição, além de artistas hamburgueses, reuniu representantes de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Morro Reuter.
"A proposta é democratizar a arte. Levar para as ruas o que é produzido no atelier, o que é produzido aqui na região", define a curadora Ana Hauschild, uma das idealizadoras da ação ao lado das artistas visuais Andrea Hilgert, Magna Sperb, além de Bala.As obras são diferentes das apresentadas nas últimas duas edições (em 2022 e 2021). Além do trecho na Rua General Osório, a intervenção pode ser conferida na Avenida Victor Hugo Kunz.
A projeção é de que a galeria a céu aberto dure cerca de dois meses, podendo este tempo variar, conforme o impacto do clima sobre as colagens. Depois que o material for retirado, o muro será repintado.
Feito a partir da técnica de colagem o lambe-lambe mistura-se às paisagens urbanas da cidade e enche o cotidiano de poesia, cores e cenários diversos.
Espaço democrático
Entre os artistas que participam da exposição está o hamburguense Rafael Jung, 40 anos, que tem como marca presente em suas obras a técnica do grafite, cores vivas, formas geométricas e traços vetorizados, além da inspiração na natureza e também do cotidiano urbano. Para ele, o lambe-lambe tem uma relação direta com o grafite. "Os dois querem passar uma mensagem e, ao mesmo tempo, deixar uma marca na cidade. Mas o lambe foi feito para ser rápido, mas sem deixar a essência, a mensagem que aquela obra carrega", argumenta Jung. Na mostra urbana, o artista plástico participa com uma obra do seu personagem Panito, criado em 2010 e que se tornou uma característica de seu trabalho.
Além de nomes conhecidos como Jung, Anderson Neves, Cláudia Sperb, Ernesto Frederico Scheffel e do chargista, cartunista e artista plástico Gilmar Luiz Tatsch, o Tacho, a mostra dá espaço para quem está começando no mundo nas artes. "Ano passado, quando passei por aqui, pensei: eu quero estar neste muro. E hoje, olha só, estou", comemora a estudante de Design Jordana de Souza, a Yorudan.
As reproduções foram impressas em cartazes lambe-lambe, de 1,5 metro de altura por 1 metro de largura. "O lambe-lambe têm esse aspecto efêmero, com um 'prazo de validade', aqui as pessoas podem acompanhar a ação do tempo nas obras ao mesmo tempo que elas impactam no meio urbano", observa a fotógrafa e uma das idealizadoras da intervenção, Bala Blauth.
A ação é parte do projeto "Mesa de Arte na Praça, no Muro, na Rede, na Caixa", um desdobramento da Mesa de Arte na Praça (MAP), iniciativa idealizada e capitaneada pelo Coletivo A4 Falando em Arte. Nesta edição, além de artistas hamburgueses, reuniu representantes de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti e Morro Reuter.