NOVO HAMBURGO
Aposentado ganha ação contra banco após ser alvo de golpe pelo WhatsApp
Falsa empresa contratou empréstimo consignado utilizando selfie como assinatura biométrica facial
Última atualização: 17/10/2023 20:11
Um escritório de advocacia de São Leopoldo que ingressou com ação contra duas instituições bancárias de empréstimo consignado, após o cliente ter sido vítima de um golpe financeiro através do WhatsApp, teve a ação deferida, com ganho de causa, que condenou o banco e a seguradora envolvidas a declarar inexistentes as dívidas e a pagarem indenização por danos morais.
O processo se deu depois que o aposentado de Novo Hamburgo recebeu o contato de uma suposta empresa financeira, informando que intermediaria uma operação de descontos em empréstimos consignados que ele tinha com a Caixa.
A conversa aconteceu por áudios através do WhatsApp, e os golpistas alegavam que podiam conceder descontos de até R$ 100 em cada parcela dos quatro contratos ativos com a Caixa. "Essa quadrilha já tinha informações privilegiadas do telefone celular, CPF, e até prints dos contratos, além de uma simulação de descontos", explica Antonio Carlos Estrella Júnior, advogado que defende o caso.
A vítima se interessou pela proposta. Para dar sequência, ele precisaria enviar uma foto de um documento, de um comprovante de residência e uma selfie, que depois os golpistas usaram para contratar empréstimo consignado no nome da vítima em 84 parcelas de R$ 512. "Isso tudo sem ele saber. Sem procuração dele, sem enviar contrato impresso assinado", conta o advogado.
A falsa empresa ainda enviou um boleto bancário para a vítima, dizendo que ele deveria pagar com o valor que havia sido depositado na conta, cerca de R$ 15 mil. "Como o valor que entrou não era dele, ou seria da operação, ele pagou o boleto. Esse boleto era falso", afirma o advogado.
O aposentado registrou um boletim de ocorrência e procurou a ajuda de advogados, que promoveram a ação perante a justiça
Estrella Júnior procurou a reportagem com o objetivo de alertar a população sobre o golpe e sobre a possibilidade do ganho de causa, já que a maioria dos recursos tem perdido as ações, por considerarem que a vítima tem total responsabilidade no fato.
INSS faz alerta para que segurados não caiam em golpes
Um escritório de advocacia de São Leopoldo que ingressou com ação contra duas instituições bancárias de empréstimo consignado, após o cliente ter sido vítima de um golpe financeiro através do WhatsApp, teve a ação deferida, com ganho de causa, que condenou o banco e a seguradora envolvidas a declarar inexistentes as dívidas e a pagarem indenização por danos morais.
O processo se deu depois que o aposentado de Novo Hamburgo recebeu o contato de uma suposta empresa financeira, informando que intermediaria uma operação de descontos em empréstimos consignados que ele tinha com a Caixa.
A conversa aconteceu por áudios através do WhatsApp, e os golpistas alegavam que podiam conceder descontos de até R$ 100 em cada parcela dos quatro contratos ativos com a Caixa. "Essa quadrilha já tinha informações privilegiadas do telefone celular, CPF, e até prints dos contratos, além de uma simulação de descontos", explica Antonio Carlos Estrella Júnior, advogado que defende o caso.
A vítima se interessou pela proposta. Para dar sequência, ele precisaria enviar uma foto de um documento, de um comprovante de residência e uma selfie, que depois os golpistas usaram para contratar empréstimo consignado no nome da vítima em 84 parcelas de R$ 512. "Isso tudo sem ele saber. Sem procuração dele, sem enviar contrato impresso assinado", conta o advogado.
A falsa empresa ainda enviou um boleto bancário para a vítima, dizendo que ele deveria pagar com o valor que havia sido depositado na conta, cerca de R$ 15 mil. "Como o valor que entrou não era dele, ou seria da operação, ele pagou o boleto. Esse boleto era falso", afirma o advogado.
O aposentado registrou um boletim de ocorrência e procurou a ajuda de advogados, que promoveram a ação perante a justiça
Estrella Júnior procurou a reportagem com o objetivo de alertar a população sobre o golpe e sobre a possibilidade do ganho de causa, já que a maioria dos recursos tem perdido as ações, por considerarem que a vítima tem total responsabilidade no fato.