Mais de 30 crianças e adolescentes que vivem no serviço de acolhimento em Novo Hamburgo estão à espera de dindos que queiram amar e receber muito carinho. Quem estiver disposto a assumir essa responsabilidade pode se inscrever no programa Apadrinhar, uma alternativa na garantia do direito à convivência comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional.
Foto: Reprodução/Pixabay
O projeto é desenvolvido pela ONG Elo, de maneira voluntária e gratuita, em parceria com a Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS).
Segundo a coordenadora do Apadrinhar e cofundadora da Elo, Denise Marques Maschio, o número de candidatos a padrinhos é sempre menor que a demanda. “São mais de 30 crianças e até hoje nunca conseguimos mais de 20 padrinhos ou madrinhas por edição”, conta.
Preparação
A formação gratuita para padrinhos afetivos terá início em 5 de setembro, com cinco encontros sempre às terças-feiras, das 19 horas às 21h30, na Casa da Cidadania.
O perfil dos futuros afilhados é de crianças e adolescentes que apresentam poucas perspectivas de adoção ou retorno para a família. Integram essa lita crianças e adolescentes com deficiência, crianças e adolescentes com síndromes, pré-adolescentes e adolescentes e grupos de irmãos.
Para ser habilitado a dindo, além de fazer a formação obrigatória, o candidato precisa ser uma pessoa idônea, com no mínimo 18 anos e com disponibilidade de tempo para manter o contato regular com o afilhado.
O padrinho poderá visitar regularmente seu afilhado, realizar passeios que proporcionem momentos de convivência familiar e comunitária saudável, além de acompanhar o afilhado em atividades e eventos.
Quem tiver interesse em participar pode entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99877-9864 ou e-mail apadrinharnh@gmail.com.
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