Antonella e Luiz Miguel são os nomes dos primeiros bebês nascidos em Novo Hamburgo no ano-novo. Enquanto muitos ainda davam boas-vindas a 2023, na maternidade, as famílias se alegravam com a chegada de uma nova vida.
Antonella Luísa Schons era esperada para o dia 10 de janeiro. Mas às 20h30, durante a festa de reveillón, a bolsa da operadora financeira Edineia Luísa Schons, 35 anos, rompeu. O papai, Jonata Schons, 37, que estava encarregado de assar o churrasco para 14 pessoas da família, abandonou a churrasqueira e assumiu a direção do carro. Primeiro eles passaram em casa, no bairro Concórdia, em Ivoti, para pegar as malas e depois partiram rumo ao Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo.
À 0h55 Antonella nasceu, com 36 semanas e três dias de gestação. Pesando 2.789 quilos e medindo 48,5 centímetros, elas não precisou de incubadora e já mama com apetite no peito de Edineia. Nesta segunda-feira, ela vai receber a visita do mano Alisson Luís Schons, 6 anos, que também nasceu antes do tempo, com 34 semanas. “Como eu já tinha a experiência dele, que foi um susto, desta vez eu estava tranquila”, conta Edineia.
E o churrasco de ano-novo da família? “Quem assou foi o meu sogro”, conta Jonata, feliz porque agora a família terá um motivo a mais para festejar a virada do ano daqui pra frente. “Eu espero que ela seja muito feliz”, declara a mãe.
Com proteção dos anjos
Com 3.390 quilos e 50 centímetros, Luiz Miguel Homem Dillenburg foi o primeiro bebê a nascer no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Ele veio ao mundo à 1h17 de parto cesariana. Filho do motorista Daniel Dillenburg, 38 anos, e da atendente de padaria Débora Homem Dillenburg, 36, o menino não estava no planejamento do casal. Débora é mãe de Mariana, 17 anos, de um relacionamento anterior, e de Helena, 5 anos. “Foi um presente. Eu sempre quis ter gurizinho”, disse a mãe. A família reside no bairro São José do Município.
A escolha do nome não levou em conta nenhuma lista ou indicação de amigos ou familiares, mas a devoção em São Miguel Arcanjo. “Quando engravidei da Mariana já pensava neste nome”, conta Débora. Já a escolha por Luiz é para que o bebê seja repleto da luz que emana de seu anjo protetor, apontado como chefe das milícias celestes. “Tenho várias imagens de São Miguel na minha casa”, diz.
Débora consultou na quarta-feira da semana e recebeu orientação de retornar no sábado, dia 31, quando completou 41 semanas. Com poucas contrações e sem dilatação, a equipe médica tentou induzir o parto, o que não foi possível. “É uma virada de ano maravilhosa. Ela entrou aqui às 10 horas, então estava todo mundo na expectativa do nascimento”, conta a madrinha do menino e tia de Débora, a assistente financeira Vera Homem, 51.
Ela estava de acompanhante da mãe e trocando as fraldas do afilhado no momento que a reportagem chegou para fazer a visita. Segundo Vera, Luiz Miguel é a cara da mãe. “Eu espero que o Luiz Miguel seja muito iluminado”, declara Débora.
No Hospital Regina, o primeiro nascimento foi às 10h19, de uma menina.