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DESPEDIDA

"Alegria de viver fez com que ela vivesse até os 104 anos": Morre a moradora de Novo Hamburgo Sibila Daudt

Idosa faleceu na madrugada desta terça-feira. Velório ocorre na Funerária Krause até as 16h30

Nadine Funck
Publicado em: 18/07/2023 às 13h:16
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Morreu na madrugada desta terça-feira (18) a moradora de Novo Hamburgo Sibila Daudt, aos 104 anos. Segundo a neta Carla Reis, ela faleceu de causas naturais. A idosa estava no Lar Santa Rita, no bairro Rio Branco, e se alimentava por sonda nasal desde fevereiro.

Filha e neta destacaram "alegria de viver" de Sibila Daudt, que faleceu nesta terça-feira  | Jornal NH



Filha e neta destacaram “alegria de viver” de Sibila Daudt, que faleceu nesta terça-feira

Foto: Reprodução/Redes sociais

Neta de imigrantes suíços, a idosa nasceu em São Vendelino, mas mais tarde mudou-se com sua família para Carlos Barbosa e, em seguida, para Canela. Aos quatorze anos, ela e a família chegam a Novo Hamburgo e, então, Sibila passou a trabalhar em uma fábrica de calçados.

Quatro anos depois, se casou com José Aloisio Daudt, com quem teve dois filhos: Flavio e Beatriz. A família conta que Sibila sempre apoiou o marido no sonho de construir uma empresa, o que resultou na criação da Móveis Daudt e, em seguida, na loja Estrela dos Móveis. 

Sibila ficou viúva aos 52 anos e, desde então, se dedicou a ajudar os dois filhos na criação dos seis netos. Ela também atuou na comunidade católica da cidade e no Centro Assistencial da paróquia do bairro Rondônia, onde ensinou mulheres a tricotar.

Para a filha Beatriz Daudt Fischer, 75, o que moveu a mãe foi a positividade. “Ela era uma pessoa de muita energia positiva, sempre de bem com a vida. Pode conversar com todas as pessoas que conheceram a mãe, por onde ela andava, espalhava alegria”, conta, emocionada. “Alegria de viver fez com que ela vivesse até os 104 anos.”

A família destacou que “eu amo a vida” era uma das frases preferidas da idosa.

Entrou no personagem

Carla relembra uma das atividades que juntou aprendizado em sala de aula com momentos de lazer ao lado da avó. Quando lecionada para estudantes da educação infantil, a neta conta que se vestia de chapeuzinho vermelho e levava as crianças até a casa de Sibila, que já esperava a turma vestida de vovózinha.

Lá, elas contavam histórias, tomavam chá e comiam bolinhos de chuva. “Esses dias, encontrei uma ex-aluna que lembro de quando levei uma turma lá [na casa da avó]. Ela era super divertida”, conta. A professora relata ainda que os netos adoravam dormir na casa da idosa, porque ela inventava histórias. “No outro dia, pedíamos pra ela repetir, mas não dava certo porque ela nunca lembrava dos detalhes.”

Além da filha e dos seis netos, Sibila deixa seis bisnetos.

Despedida

O corpo da idosa é velado na Sala E da Funerária Krause até as 16h30. Em seguida, será sepultado no cemitério católico de Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo.

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