O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) finalizou a investigação da Polícia Civil e denunciou a mãe suspeita de matar uma bebê recém-nascida asfixiada com fita adesiva em Canoas.
LEIA TAMBÉM: Identificado homem que morreu após ser encontrado desacordado em banheiro na Festa Colonial de Canela
O caso ganhou notoriedade no dia 24 de junho, quando a bebê foi encontrada morta em uma lixeira em um prédio comercial na Avenida Getúlio Vargas. Os policiais encontraram a menina com uma fita adesiva tapando as vias respiratórias.
A mãe da criança foi presa em flagrante pelo crime cerca de 10 horas depois da bebê ser encontrada. Ela era funcionária do prédio, sendo que câmeras a flagraram entrando e saindo do banheiro.
A denúncia do MPRS ocorreu no dia 21 de julho, segundo nota oficial encaminhada pelo órgão. A suspeita foi denunciada pelo “crime de homicídio doloso com emprego de meio cruel (asfixia) e envolvendo pessoa menor”.
Responsável pelo caso, o promotor de Justiça Rafael Russomanno Gonçalves também denunciou a investigada por ocultação de cadáver. O caso, conforme o MP, segue em segredo de Justiça, razão pelo qual ele não concede entrevistas.
Apuração
- Segundo a investigação da Polícia Civil, a mulher deu à luz no dia 23 de junho, um dia antes do crime, em um quartinho na casa onde vivia.
- O sangue coagulado do parto improvisado permanecia no local quando os policiais chegaram ao endereço na noite do dia 24 de junho.
- Ela teria permanecido com a bebê durante a madrugada, quando inclusive amamentou a criança. Pela manhã, teria asfixiado a filha com fita adesiva.
- Posteriormente ao crime, a mãe colocou a vítima em uma bolsa e a levou até o trabalho, colocando o corpo no lixo de um dos banheiros do prédio.