OPERAÇÃO EXTORSOR
Veja o que diz Polícia sobre criminosos que extorquiam comércio em Canoas: "Chega a ser perturbador"
Ofensiva realizada nesta quinta-feira visa encontrar responsáveis por destruir estabelecimentos e ameaçar pessoas no bairro Mathias Velho
Última atualização: 05/03/2024 09:38
O incêndio de uma barbearia, cometido há exatos três meses em Canoas, serviu de estopim para uma investigação que levou à identificação de células criminosas responsáveis por agiotagem, ameaças e violência cometidas contra trabalhadores e moradores do bairro Mathias Velho.
A batizada Operação Extorsor, lançada na manhã desta quinta-feira (27), mira grupos responsáveis pela destruição de estabelecimentos e também por ameaças de morte a quem não pagar valores exigidos de uma dívida considerada sem fim. São seis mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão sendo cumpridos na cidade. Foram cinco presos até as 9 horas.Conforme o delegado Marco Guns, responsável pela ação, especialmente após a pandemia, pessoas com dificuldades financeiras procuraram agiotas, que há anos atuam no bairro Mathias Velho. Contudo, não era conhecida pela Polícia a violência com que os criminosos vinham tratando os "negócios".
"Chega a ser perturbador ouvir os relatos das vítimas", conta. "Há depredação de residências e estabelecimentos. Tiros disparados na frente da casa dos moradores. E até o sequestro de uma pessoa, levada até a Prainha do Paquetá, como ameaça de que seria morta, caso não pagasse. Isso é terror psicológico", explica.
Na manhã de 27 de janeiro, criminosos armados invadiram uma barbearia no bairro Harmonia e, ignorando até mesmo a presença do proprietário e clientes dentro do estabelecimento, atearam fogo no local como uma ameaça devido à dívida com criminosos. Coube às pessoas apenas correr para tentar fugir das chamas.
"Embora existam crimes como roubos a pedestres, veículos e residência, concentramos o trabalho, nesses primeiros 60 dias, em identificar os criminosos por trás deste esquema", frisa Guns. "A Polícia Civil não vai permitir que a comunidade vire refém de pessoas que se acham acima da lei."
Apuração em cima de lideranças
A partir da identificação de células criminosas, por ora identificadas como autônomas, a investigação produziu provas suficientes para a prisão de integrantes ligados ao esquema. Agora, resta saber se há uma liderança ou facção agindo por trás do grupo.
"Temos quatro grupos identificados", reforça Guns. "Eles são autônomos, ao que parece, mas acredito que o andamento da investigação possa revelar se há uma específica liderança ou facção criminosa por trás dos crimes."
Conforme o delegado Marco Guns, da 1ª Delegacia de Polícia (DP), responsável pela ação, especialmente após a pandemia, pessoas com dificuldades financeiras procuraram agiotas, que há anos atuam no bairro Mathias Velho. Contudo, não era conhecida pela polícia a violência com que os criminosos vinham tratando os "negócios".
O incêndio de uma barbearia, cometido há exatos três meses em Canoas, serviu de estopim para uma investigação que levou à identificação de células criminosas responsáveis por agiotagem, ameaças e violência cometidas contra trabalhadores e moradores do bairro Mathias Velho.
A batizada Operação Extorsor, lançada na manhã desta quinta-feira (27), mira grupos responsáveis pela destruição de estabelecimentos e também por ameaças de morte a quem não pagar valores exigidos de uma dívida considerada sem fim. São seis mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão sendo cumpridos na cidade. Foram cinco presos até as 9 horas.Conforme o delegado Marco Guns, responsável pela ação, especialmente após a pandemia, pessoas com dificuldades financeiras procuraram agiotas, que há anos atuam no bairro Mathias Velho. Contudo, não era conhecida pela Polícia a violência com que os criminosos vinham tratando os "negócios".
"Chega a ser perturbador ouvir os relatos das vítimas", conta. "Há depredação de residências e estabelecimentos. Tiros disparados na frente da casa dos moradores. E até o sequestro de uma pessoa, levada até a Prainha do Paquetá, como ameaça de que seria morta, caso não pagasse. Isso é terror psicológico", explica.
Na manhã de 27 de janeiro, criminosos armados invadiram uma barbearia no bairro Harmonia e, ignorando até mesmo a presença do proprietário e clientes dentro do estabelecimento, atearam fogo no local como uma ameaça devido à dívida com criminosos. Coube às pessoas apenas correr para tentar fugir das chamas.
"Embora existam crimes como roubos a pedestres, veículos e residência, concentramos o trabalho, nesses primeiros 60 dias, em identificar os criminosos por trás deste esquema", frisa Guns. "A Polícia Civil não vai permitir que a comunidade vire refém de pessoas que se acham acima da lei."
Apuração em cima de lideranças
A partir da identificação de células criminosas, por ora identificadas como autônomas, a investigação produziu provas suficientes para a prisão de integrantes ligados ao esquema. Agora, resta saber se há uma liderança ou facção agindo por trás do grupo.
"Temos quatro grupos identificados", reforça Guns. "Eles são autônomos, ao que parece, mas acredito que o andamento da investigação possa revelar se há uma específica liderança ou facção criminosa por trás dos crimes."
Conforme o delegado Marco Guns, da 1ª Delegacia de Polícia (DP), responsável pela ação, especialmente após a pandemia, pessoas com dificuldades financeiras procuraram agiotas, que há anos atuam no bairro Mathias Velho. Contudo, não era conhecida pela polícia a violência com que os criminosos vinham tratando os "negócios".
A batizada Operação Extorsor, lançada na manhã desta quinta-feira (27), mira grupos responsáveis pela destruição de estabelecimentos e também por ameaças de morte a quem não pagar valores exigidos de uma dívida considerada sem fim. São seis mandados de prisão temporária e dez de busca e apreensão sendo cumpridos na cidade. Foram cinco presos até as 9 horas.Conforme o delegado Marco Guns, responsável pela ação, especialmente após a pandemia, pessoas com dificuldades financeiras procuraram agiotas, que há anos atuam no bairro Mathias Velho. Contudo, não era conhecida pela Polícia a violência com que os criminosos vinham tratando os "negócios".