SÍMBOLO DA TRAGÉDIA NO RS
Suposto dono do Caramelo ainda não conseguiu comprovar propriedade do cavalo
Além do morador do bairro Mathias Velho, que pretende leiloar o animal, outras dez pessoas se disseram proprietárias do equino resgatado na enchente
Última atualização: 14/06/2024 16:13
O comerciante Sérgio Padilha ainda não apresentou nenhuma prova concreta que comprove a propriedade do cavalo Caramelo, segundo informações da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) de Canoas. Morador do bairro Mathias Velho, há cerca de 20 dias, ele esteve no Hospital Veterinário da Ulbra em busca do animal, que provocou comoção nacional quando foi resgatado de cima de um telhado, em 9 de maio, e se tornou símbolo da tragédia no Rio Grande do Sul.
O homem alegou que havia comprado o animal há cerca de seis meses e que gostaria de recuperar o equino para leiloar. Com o valor do leilão, Padilha pretende auxiliar a região onde mora e reservaria uma parte do dinheiro para reduzir o prejuízo que teve com a inundação.
Mais de dez pessoas já se apresentaram como tutores do cavalo Caramelo. O equino tem sido cobiçado por muitos moradores da região. Segundo a Ulbra, até o momento, ninguém conseguiu comprovar a veracidade da tutela do cavalo. A Universidade ressalta que aguarda o verdadeiro dono do animal. A comprovação deverá ser feita mediante documento de propriedade, recibo de compra ou fotos do equino antes da enchente.
Resgatado com 50kg a menos
Desde que chegou ao Hospital Veterinário da Ulbra, Caramelo já ganhou, pelo menos, 30 kg. A estimativa inicial era de que o animal estava 50 kg a abaixo do peso. Caramelo segue sendo acompanhado pela equipe do Hospital Veterinário da Ulbra, seguindo uma dieta composta por ração e feno, além da pastagem.