Depois da tragédia
Segurança é reforçada em torno das instituições de ensino e creches de Canoas
Brigada Militar e Guarda Municipal monitoram circulação desde o início da manhã desta quinta-feira (6). Objetivo é manter a sensação de segurança necessária a crianças e adolescentes; pais e responsáveis; professores e outros profissionais ligados a educação
Última atualização: 01/03/2024 08:54
O ataque que aconteceu em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (5), causou temor em pais e responsáveis, razão pelo qual Brigada Militar e a Guarda Municipal reforçaram a segurança em frente a instituições de ensino e creches, em diferentes pontos da cidade, nesta quinta-feira (6).
O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) acresceu o policiamento ostensivo regular feito por meio de viaturas com Policiais Militares (PMs) circulando a pé em torno das maiores escolas da cidade. A ordem do comando seria apenas a manutenção da sensação de segurança para a população após a tragédia em Blumenau.
Segundo o tenente-coronel André Luiz Stein, o comando do Estado determinou que houvesse uma atenção especial à comunidade escolar, porém "sem gerar alarde" ou um efeito contrário de "gerar insegurança ao invés de assegurar a tranquilidade de professores, pais e alunos", disse.
"Estamos, sim, com uma atenção maior voltada para a comunidade escolar diante do que aconteceu. Felizmente, não temos histórico de violência com tamanha dimensão no Estado, mas obviamente que até pelo momento de comoção gerado pelo que aconteceu, todo o cuidado é necessário, inclusive para não gerar falsos alarmes", explica.
Mobilização
Vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública, a Guarda Municipal de Canoas reforçou a segurança nas escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), escolas municipais de Educação Infantil (EMEIs) e creches conveniadas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira. Conforme o diretor da Guarda, Eder Martini, todas as equipes estão mobilizadas.
"Todas as instituições de educação do Município foram orientadas sobre o controle de acesso de pessoas. Além disso, no entorno das escolas, estamos acompanhando todas as movimentações com a nossa ronda escolar”, destacou.
Ainda segundo o responsável pela Guarda, o órgão está seguindo as diretrizes da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) e os trabalhos junto às unidades educacionais vão continuar nas próximas semanas.
Preocupação
Mãe de um menino de um ano e seis meses, a professora Simone Cavagnolli, 37 anos, deixou o pequeno na creche, na manhã desta quinta-feira, ainda impactada pela morte das crianças em Santa Catarina.
"A gente deixa a criança em uma creche porque precisa trabalhar", observa. "Felizmente, fico um pouco mais tranquila que o local exige controle de quem entra e sai. Porque hoje em dia não dá mais para descuidar".
Pai de uma menina de dois anos e meio, Maurício Arantes, 38 anos, cobrou a creche onde deixa a menina a reforçar a vigilância em cima de quem entra e sai do local durante o período de cuidado das crianças.
"Eu sei que aquilo em Santa Catarina foi algo fora do comum, mas não dá para deixar se repetir. Acho que todo o cuidado com as nossas crianças, é pouco. Acho que louco é o que mais existe no mundo. Não dá para facilitar", opina.
O ataque que aconteceu em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira (5), causou temor em pais e responsáveis, razão pelo qual Brigada Militar e a Guarda Municipal reforçaram a segurança em frente a instituições de ensino e creches, em diferentes pontos da cidade, nesta quinta-feira (6).
O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) acresceu o policiamento ostensivo regular feito por meio de viaturas com Policiais Militares (PMs) circulando a pé em torno das maiores escolas da cidade. A ordem do comando seria apenas a manutenção da sensação de segurança para a população após a tragédia em Blumenau.
Segundo o tenente-coronel André Luiz Stein, o comando do Estado determinou que houvesse uma atenção especial à comunidade escolar, porém "sem gerar alarde" ou um efeito contrário de "gerar insegurança ao invés de assegurar a tranquilidade de professores, pais e alunos", disse.
"Estamos, sim, com uma atenção maior voltada para a comunidade escolar diante do que aconteceu. Felizmente, não temos histórico de violência com tamanha dimensão no Estado, mas obviamente que até pelo momento de comoção gerado pelo que aconteceu, todo o cuidado é necessário, inclusive para não gerar falsos alarmes", explica.
Mobilização
Vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Pública, a Guarda Municipal de Canoas reforçou a segurança nas escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), escolas municipais de Educação Infantil (EMEIs) e creches conveniadas desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira. Conforme o diretor da Guarda, Eder Martini, todas as equipes estão mobilizadas.
"Todas as instituições de educação do Município foram orientadas sobre o controle de acesso de pessoas. Além disso, no entorno das escolas, estamos acompanhando todas as movimentações com a nossa ronda escolar”, destacou.
Ainda segundo o responsável pela Guarda, o órgão está seguindo as diretrizes da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) e os trabalhos junto às unidades educacionais vão continuar nas próximas semanas.
Preocupação
Mãe de um menino de um ano e seis meses, a professora Simone Cavagnolli, 37 anos, deixou o pequeno na creche, na manhã desta quinta-feira, ainda impactada pela morte das crianças em Santa Catarina.
"A gente deixa a criança em uma creche porque precisa trabalhar", observa. "Felizmente, fico um pouco mais tranquila que o local exige controle de quem entra e sai. Porque hoje em dia não dá mais para descuidar".
Pai de uma menina de dois anos e meio, Maurício Arantes, 38 anos, cobrou a creche onde deixa a menina a reforçar a vigilância em cima de quem entra e sai do local durante o período de cuidado das crianças.
"Eu sei que aquilo em Santa Catarina foi algo fora do comum, mas não dá para deixar se repetir. Acho que todo o cuidado com as nossas crianças, é pouco. Acho que louco é o que mais existe no mundo. Não dá para facilitar", opina.
O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) acresceu o policiamento ostensivo regular feito por meio de viaturas com Policiais Militares (PMs) circulando a pé em torno das maiores escolas da cidade. A ordem do comando seria apenas a manutenção da sensação de segurança para a população após a tragédia em Blumenau.