Após as cheias que devastaram a cidade em maio, ações emergenciais começam a ser arquitetadas para auxiliar diferentes setores da população. A Secretaria da Cultura afirma que um auxílio emergencial para os agentes culturais de Canoas está previsto. No momento, o Projeto de Lei está aguardando avaliação do Gabinete do Prefeito.
A proposta é o pagamento de R$5 mil, em cinco parcelas de R$1 mil, para 200 artistas da cidade. “Será publicado um edital, as 200 melhores propostas serão escolhidas. Como contrapartida, pedimos uma apresentação de arte de cada um”, diz o secretário da Cultura, Eliezer Pacheco.
Em levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, a estimativa foi de R$2,3 milhões em perdas nos equipamentos públicos atingidos pelas cheias e pelas fortes chuvas de maio.
A divulgação da lista de locais afetados gerou confusão entre a população por incluir centros culturais na parte Leste da cidade, que não foram atingidos pela enchente diretamente. “Pode não ter alagado, mas o temporal foi muito forte. Na Villa Mimosa, tivemos prejuízos no telhado, e a Casa dos Rosa mofou”, explica o secretário de Cultura, Eliezer Pacheco.
Equipamentos inundados, como a Praça CEU, o Parque do Gaúcho e as bibliotecas Rio Branco e Mathias Velho ainda não foram limpos porque a prioridade das equipes do Exército envolvidas são as escolas. “O Complexo Cultural Mahatma Gandhi tinha sido recém reformado, e perdemos toda a biblioteca, mobiliários e sistema de audiovisual”, exemplifica Pacheco.
Agora, a ideia da Secretaria é retomar a programação cultural da cidade.
A Feira do Livro Municipal, que deveria ocorrer junto do aniversário de Canoas, ficou para a segunda quinzena de novembro. “Diferente dos outros anos, vamos chamar apenas artistas locais para a programação”, afirma Pacheco.
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