A comunidade escolar do bairro Mathias Velho, mais especificamente da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Ministro Rubem Carlos Ludwig, recebeu um presente. Com investimento de R$ 1.710.314,23, foi entregue na quinta-feira (23) a fase um da obra de reconstrução da instituição de ensino. Foram feitos os blocos cinco, quatro e três.
Os espaços contam com cozinha, refeitório, cantina, banheiros, sete salas de aula e uma sala de recursos. “Estamos garantindo melhores condições de trabalho aos professores e de aprendizagem aos alunos”, afirmou o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques.
Foto: Gustavo Garbino/PMC
Uma nova fase será iniciada em breve, conforme o Executivo. O objetivo é a demolição das edificações em madeira e a construção de novas instalações, desta vez em alvenaria. “Agora a escola está em amplas condições, moderna e vai oferecer aos alunos um ambiente agradável para que todos se tornem nossos cidadãos do futuro.” Inaugurada em 1991 e com uma área total de 2.514,46 metros quadrados, a escola conta com 474 alunos matriculados.
Nova etapa
Sobre a nova etapa, o mandatário reitera que na parte dos fundos da escola ainda existem estruturas de madeira. Com a previsão de conclusão da fase dois em 2024, estruturas provisórias serão utilizadas. “Já temos recursos reservados no orçamento do município para a conclusão.” No total, o valor utilizado na reconstrução será de R$ 6.142.652,76.
A secretária municipal da Educação, Beth Colombo, reforça a importância deste momento para toda a comunidade escolar. “É muito gratificante poder fazer parte desta entrega, que foi tão aguardada por toda a comunidade. Sabemos das dificuldades que todos enfrentaram aqui e, por isso, esta reforma irá beneficiar a todos”, completou Beth.
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Parte da história
Diretora da Emef Ministro Rubem Carlos Ludwig há oito anos, Nívea Gouvea trabalha há 20 anos na escola e afirma estar vendo a história ser construída diante dos próprios olhos. “Esperamos por este momento há muito tempo. É um sonho que está se tornando realidade. Infelizmente, convivemos com uma estrutura bem precária, chegou a dar uma nostalgia quando derrubaram tudo, mas já podemos ver que está ficando muito bom. Quando estiver tudo concluído, vai ser uma emoção sem fim”.
Da estrutura antiga, ainda restam algumas salas de aula. “A direção é de alvenaria, porém também é um prédio antigo. O pior eram as salas de madeira, tínhamos que varrer todos os dias por conta da sujeira de cupins ou formigas.”
Outro problema apontado pela diretora era o forte calor. “Como as estruturas eram de madeira, esquentava muito durante o verão. Os dias mais quentes eram terríveis, tanto para nós, funcionárias, quanto para os alunos.” No entanto, Nívea afirma que isso agora fica para trás. “Nossa estrutura está muito melhor.”