A Campanha Estadual de Vacinação Bivalente contra a Covid-19 foi lançada no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (14), no Lar São José, em Canoas. Nesta primeira fase, a imunização é voltada a pessoas que vivem e trabalham em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). (Confira, abaixo, as fases da campanha).
Até o momento, o Estado recebeu do governo federal dois lotes do imunizante da Pfizer que oferece proteção contra novas variantes do coronavírus, incluindo a Ômicron. Mais de 250 mil doses foram distribuídas às Coordenadorias Regionais de Saúde, que farão a divisão entre os municípios.
Residente do lar há 12 anos, Ignes Simonaio, de 85 anos, foi a primeira pessoa no RS a receber a vacina bivalente. Natural de Rondinha, ela falou sobre a emoção e a importância de estar imunizada. “Fiquei muito feliz. Foi só uma picadinha, não doeu nada. Quando estava me vacinando, pensei na minha família, no meu filho, na minha nora e nos meus netos. A proteção é coletiva, para mim, familiares e também para os meus colegas de lar”, vibra Agnes.
Todos os 46 residentes do São José receberam a vacina bivalente, além dos trabalhadores da instituição. Durante a cerimônia de abertura da campanha, o governador Eduardo Leite reforçou a importância da imunização. “Antecipamos em duas semanas o início aqui no Estado, uma vez que já recebemos os primeiros lotes da vacina bivalente.”
Para tomar a dose da bivalente é necessário estar com o esquema vacinal primário completo, ou seja, com no mínimo duas doses, ou uma, em caso de Janssen. É necessário aguardar intervalo de quatro meses desde a última aplicação.
Próximos lotes
De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Arita Bergmann, nos próximos dias, a imunização será feita de acordo com a organização de cada município. “A ideia é iniciar a vacinação em pelo menos um dos grupos que pertencem à primeira fase da campanha”, evidencia.
A secretária explica ainda que, na próxima semana, o Estado receberá um novo lote com aproximadamente 300 mil doses. “Queremos dar celeridade ao processo de distribuição e aplicação das vacinas. Nossa meta até o final da campanha [incluindo as cinco fases] é ter uma cobertural vacinal de 90% com a bivalente”, conclui Arita.
Etapas da campanha
- Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
- Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade.
- Fase 3: gestantes e puérperas.
- Fase 4: trabalhadores da saúde.
- Fase 5: pessoas com deficiência permanente.
Segundo o governo do Estado, as pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema de duas doses monovalentes incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.
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