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Reunião discute contenção de cheias em Canoas e região

Debate foi promovido pelo Simecan e pela Cics

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Publicado em: 23/07/2024 às 18h:14 Última atualização: 23/07/2024 às 18h:14
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 Em reunião promovida pelo Sindicato das Indústrias Metal Mecânicas e Eletro Eletrônicas de Canoas e Nova Santa Rita (Simecan) e pela Câmara da Indústria e Comércio e Serviços de Canoas (Cics) nesta terça feira (23), políticos e empresários da região debateram os próximos passos para renovar e expandir o sistema de contenção de cheias.

Projeto apresentado em 2012 foi resgatado durante a reunião



Projeto apresentado em 2012 foi resgatado durante a reunião

Foto: Paulo Pires/GES

O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) defendeu, junto do deputado federal e ex-prefeito de Canoas Luiz Carlos Busato (União), a retomada de projetos de engenharia criados em 2012, a partir de um Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contra desastres naturais. À época, Busato era secretário de Obras do Estado.

“Precisamos colocar em prática ações de reconstrução de Canoas, seja com os projetos de contenção ou de desassoreamento dos rios”, comentou o presidente do Simecan, Roberto Machemer.

“A ideia é unir forças e centralizar os esforços. Apresentamos os projetos para o Ministério Público e eles concordaram em dar agilidade”, complementou Heinze.

A empresa de engenharia Encop apresentou o resumo dos projetos para a região, que consistem em construir 45km de novos diques e elevar 40km de diques já existentes, bem como instalar novas estações de bombeamento de água pluvial.

A proposta contemplaria cidades afetadas pelas bacias dos rios Gravataí, Jacuí, Caí e Sinos. Dois dos projetos já contam com licenciamento prévio emitido pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), mas ainda não saíram do papel.

A previsão de Heinze é ter uma decisão quanto ao projeto ainda em julho ou agosto.

Perspectivas para Canoas

De acordo com o titular Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução de Canoas, Roberto Tejadas, que esteve na reunião é preciso reavaliar o projeto frente às novas condições climáticas. “A Prefeitura vê esse momento como oportuno, precisamos de recursos federais para as obras e de uma soma de esforços para transformar esses estudos de 10 anos em realidade”, afirmou.

Outro ponto de debate foi a possível utilização da BR-448 como dique para a cidade. A ideia coloca em pauta uma possível expansão da área urbana no bairro São Luís, defendida pelos empresários. À época, os projetos não contemplaram essa possibilidade.

A presidente da CICS, Shirley Panizzi, reforçou a vontade de unir entidades do comércio para seguir debatendo atualizações nos projetos de contenção de cheias em Canoas.

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