Perigo
Renovada, Rua Curitiba tem servido para 'rachas' de carros e motos durante as madrugadas
Segundo moradores da área, cães e gatos já teriam sido atropelados devido à pratica. "Eu morro de medo que eles possam atropelar uma pessoa", relatou aposentada que mora há 40 anos no local
Última atualização: 22/01/2024 10:31
Morando há 40 anos na Rua Curitiba, no bairro Mathias Velho, a aposentada Ione Kilias, viu a área ser renovado, no final do ano passado, pela Prefeitura de Canoas. O mato e o lixo deram lugar a um novo trabalho urbanístico que mudou a cara de uma das áreas mais tradicionais do Mathias. Ela só não imaginava que viriam problemas.
A aposentada de 76 anos aponta que motoristas imprudentes têm "apostado corridas" durante a madrugada. Isso acontece especialmente nas noites de sexta-feira, sábado e domingo. São carros e motocicletas participando do que ficaram conhecidos como os populares "rachas".
"As motos passam a mil com uma roda empinada para cima. Outro dia um motoqueiro até pegou um cachorro. Ele conseguiu sair andando, mas o cachorrinho morreu na hora. Coisa mais feia de se ver", recorda. "Agora, eu morro de medo que eles possam atropelar uma pessoa".
Também morador da Rua Curitiba, Alexandre Loureiro conta que outros animais já foram atropelados após serem atingidos por carros ou motos, em especial logo que a obra na Curitiba foi liberada pela Prefeitura de Canoas.
"O asfalto ficou que é um tapete, então a gurizada se aproveita e começa a correr", diz o mecânico de 39 anos. "No começo, quando liberaram, era bem pior. Agora eles vêm em dias alternados, mas antes todo o final de semana de baderna noite adentro, porque isso aqui é um retão".
Brigada Militar vai monitorar
A cultura do racha é classificada como crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Até 2020, a área que fica na Rua F, entre as ruas João Goulart e Juscelino Kubitschek Oliveira, próximo à antiga fábrica Perdigão, no bairro São Luis, era a favorita de motoristas que praticavam rachas em Canoas. A festa terminou no dia 16 de janeiro daquele ano, logo após uma briga que terminou com um jovem morto e outro ferido a tiros.
Na época, o comando do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) comandou uma ofensiva que culminou no fim das atividades no local. Respondendo interinamente pelo comando da Brigada Militar (BM) em Canoas, o major Rafael Assis Brasil, serão adotadas providências para que o policiamento ostensivo na área seja reforçado durante os finais de semana.
"No último final de semana não tivemos nenhum acionamento vindo da área referente a rachas, mas vamos passar para a Companhia, que coordena o trabalho no bairro Mathias Velho, a adoção de providências", informou.
Morando há 40 anos na Rua Curitiba, no bairro Mathias Velho, a aposentada Ione Kilias, viu a área ser renovado, no final do ano passado, pela Prefeitura de Canoas. O mato e o lixo deram lugar a um novo trabalho urbanístico que mudou a cara de uma das áreas mais tradicionais do Mathias. Ela só não imaginava que viriam problemas.
A aposentada de 76 anos aponta que motoristas imprudentes têm "apostado corridas" durante a madrugada. Isso acontece especialmente nas noites de sexta-feira, sábado e domingo. São carros e motocicletas participando do que ficaram conhecidos como os populares "rachas".
"As motos passam a mil com uma roda empinada para cima. Outro dia um motoqueiro até pegou um cachorro. Ele conseguiu sair andando, mas o cachorrinho morreu na hora. Coisa mais feia de se ver", recorda. "Agora, eu morro de medo que eles possam atropelar uma pessoa".
Também morador da Rua Curitiba, Alexandre Loureiro conta que outros animais já foram atropelados após serem atingidos por carros ou motos, em especial logo que a obra na Curitiba foi liberada pela Prefeitura de Canoas.
"O asfalto ficou que é um tapete, então a gurizada se aproveita e começa a correr", diz o mecânico de 39 anos. "No começo, quando liberaram, era bem pior. Agora eles vêm em dias alternados, mas antes todo o final de semana de baderna noite adentro, porque isso aqui é um retão".
Brigada Militar vai monitorar
A cultura do racha é classificada como crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Até 2020, a área que fica na Rua F, entre as ruas João Goulart e Juscelino Kubitschek Oliveira, próximo à antiga fábrica Perdigão, no bairro São Luis, era a favorita de motoristas que praticavam rachas em Canoas. A festa terminou no dia 16 de janeiro daquele ano, logo após uma briga que terminou com um jovem morto e outro ferido a tiros.
Na época, o comando do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) comandou uma ofensiva que culminou no fim das atividades no local. Respondendo interinamente pelo comando da Brigada Militar (BM) em Canoas, o major Rafael Assis Brasil, serão adotadas providências para que o policiamento ostensivo na área seja reforçado durante os finais de semana.
"No último final de semana não tivemos nenhum acionamento vindo da área referente a rachas, mas vamos passar para a Companhia, que coordena o trabalho no bairro Mathias Velho, a adoção de providências", informou.
A aposentada de 76 anos aponta que motoristas imprudentes têm "apostado corridas" durante a madrugada. Isso acontece especialmente nas noites de sexta-feira, sábado e domingo. São carros e motocicletas participando do que ficaram conhecidos como os populares "rachas".