Uma missão do movimento humanitário independente Psicólogos Sem Fronteiras (PSF) se reuniu na manhã desta quarta-feira (18) com o Departamento de Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Canoas e apresentou uma proposta de atendimento à população da cidade.
Foto: Jader Rodrigues/Divulgação
O movimento pretende atender, de forma gratuita e online, aqueles que estejam procuram por uma ajuda especializada. O projeto prevê um local com computadores para a população acessar a plataforma de atendimento online.
A proposta será analisada pela Secretaria de Saúde e pela Prefeitura de Canoas. Não há prazo para a implementação do serviço.
“O Psicólogos Sem Fronteiras tem o intuito de se colocar a disposição para as pessoas bem vulneráveis. O entendimento da enchente foi o ponto inicial de socorro humanitário. Mas a intenção é realmente que a população, num contexto geral, seja atendida”, explicou o psicólogo voluntário Fábio Alves.
“A saúde mental ainda é muito elitizada no nosso país. Nós estamos aqui para quebrar essa barreira e levar essa possibilidade de ajuda às pessoas. Para que ela se conheça, se tornar independente e buscar o equilíbrio emocional”, declarou.
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Segundo o psicólogo voluntário, o PSF se coloca como parceiro do Sistema Único de Saúde (SUS) e busca diminuir as suas demandas. “A ideia é ajudar o SUS e que ele possa ficar especializado em atendimentos de maior cuidado, mais específicos. Nós sabemos a alta demanda e essa é uma frente que nós atuamos para que possamos, de alguma forma, ajudá-los”.
Além da reunião em Canoas, o movimento já realizou nesta semana reuniões com a Secretaria Estadual de Saúde e com o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa). Nesta quarta-feira (18), o PSF também reúne com o Instituto Joanna de Angelis, em Novo Hamburgo. Na quinta-feira (19), o grupo terá uma reunião com o coordenador do curso de psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Cristiano Dal Forno.
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