O projeto Visão de Esperança entregou neste sábado (5) 58 óculos novos para crianças que foram atingidas pelas enchentes de maio. Em agosto, foram realizadas as consultas oftalmológicas e as escolhas das armações. A iniciativa foi liderada pelo Instituto Mauricio de Sousa em parceria com o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Canoas (CICS) e a loja de joias e ótica Loiva Bernardini.
A entrega foi na sede da CICS, localizada na Rua Ipiranga, 95, 9° andar. Entre as mais de 300 inscrições realizadas em agosto, foram selecionadas inicialmente 50 crianças para receber os novos óculos, mas o número foi ampliado para 58 após a entrada de novos recursos. Além de receberem novos acessórios, os pequenos acompanhados dos familiares foram recepcionados com pipoca, salgadinhos, cupcakes e presentes no evento de sábado.
As armações e as consultas no oftalmologista foram organizadas pelo Instituto Mauricio de Sousa e pelo Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas, respectivamente. As lentes de grau foram providenciadas pela loja de joias e ótica Loiva Bernardini.
De acordo com a sócio-proprietária da empresa sediada em Canoas, Pâmela Bernardini, o projeto só foi possível graças ao envolvimento de parceiros e voluntários que se uniram ao redor de uma causa. “A campanha foca nas crianças enxergarem bem para aprender. As famílias perderam tudo e, muitas vezes, os óculos acabam ficando para depois”, destacou a empresária.
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Uma das contempladas foi Caroline, 9 anos, que perdeu os óculos durante as enchentes. Segundo a universitária e mãe Gisele Brandão, 38 anos, a iniciativa é bem-vinda. “Essa ação vai devolver qualidade de vida para ela. A Carol é uma leitora assídua. Sem os óculos, tanto na escola quanto nos períodos de leitura, ela sofre com dores de cabeça”, comentou.
Querer ajudar mais
As inscrições e as consultas foram feitas em agosto. As entregas realizadas no último sábado (5) na CICS, parceira da ação, finalizaram o projeto. Muitas crianças e suas famílias se emocionaram e comemoraram a ação. Porém, muitas ainda precisam ter acesso a novos óculos.
De acordo com Pâmela Bernardini, existe uma vontade de ajudar mais famílias. “Nós gostaríamos de fazer uma segunda edição porque nós sabemos que tem público. É uma possibilidade, mas precisamos de parceiros. Não tem nada confirmado porque não tem como fazer tudo sozinho”, comentou.
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