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Projeto Mulheres na Obra forma primeira turma em Canoas

15 mulheres estão aptas a trabalhar como instaladores hidráulicas prediais

Publicado em: 11/12/2024 às 09h:03 Última atualização: 11/12/2024 às 09h:03
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Uma nova oportunidade surge para 15 mulheres que se formaram nesta segunda-feira (9) no projeto Mulheres na Obra, organizado pela UniRitter em parceria com empresas do setor da construção civil. Com certificado de instalações hidráulicas prediais e carteirinha na mão, elas estão capacitadas a buscar emprego na área.

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Projeto Mulheres na Obra formou sua primeira turma de instaladoras hidráulicas



Projeto Mulheres na Obra formou sua primeira turma de instaladoras hidráulicas

Foto: Nicole Goulart/Especial

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Iniciadas em março, as aulas do projeto aconteciam todas às segundas-feiras e foi organizada em módulos sobre água quente e fria, esgoto e drenagem. As atividades precisaram parar em razão das enchentes, mas retornou em agosto.

Uma das alunas, Fabiana Clarisse de Oliveira, 40 anos, que trabalha em um parque de diversões, acredita que o projeto foi uma grande oportunidade. “O curso foi muito bom porque eu já trabalhava com pintura e gosto de trabalhar na área. Agora, já vou procurar emprego porque com o diploma é mais fácil”, afirma.

Este também é um dos objetivos da diarista Patrícia Gonçalves Teixeira, 37, que também pensa em continuar os estudos. “Eu vou buscar um curso de bombeiro hidráulico para completar a minha profissão de diarista e o curso de instalações”, planeja.

“O sentimento é de realização. Eu parei de estudar e o estudo abre portas. Ninguém tira isso. Eu estou orgulhosa de mim, por ter persistido e ter realizado”, declara emocionada.

Empoderamento

O Mulheres na Obra capacitou estudantes e mães de estudantes do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) de Canoas. De acordo com a coordenadora da iniciativa, a professora de Arquitetura e Urbanismo Raquel Daroda, o principal objetivo é dar oportunidade às mulheres. “É proporcionar algo que tenha um impacto positivo. Surgiu a ideia da construção civil porque é um ambiente muito masculino e se relaciona com a questão do empoderamento”, explica.

O projeto foi sendo alinhado com a Secretaria Municipal de Educação de Canoas até chegar às mulheres do EJA. A estudante de arquitetura Catia Leandro também ajudou na elaboração da iniciativa e se emociona com a realização. “Queríamos atender mulheres que não têm marido, que criam seus filhos sozinhas e que precisam de uma profissão. Estou muito feliz de ver isso acontecer.”

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