Cronograma
Projeto Monitoramento do Agressor passará a ser implementado em São Leopoldo no fim do ano
Vale dos Sinos começa a receber tecnologia de combate à violência doméstica entre dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, segundo o Estado. Inicialmente, serão 104 tornozeleiras monitorando agressores
Última atualização: 26/03/2024 18:07
O Estado lançou oficialmente o projeto Monitoramento do Agressor, iniciativa já implementada em Porto Alegre e Canoas, visando dar mais proteção às vítimas de violência doméstica no Rio Grande do Sul.
Após o lançamento oficial, o governo divulgou um cronograma de quais serão as próximas regiões a ganharem o reforço tecnológico. Seguindo o planejado, o Vale dos Sinos passa a receber tornozeleiras a partir do final do ano.
Inicialmente, serão 104 tornozeleiras monitorando agressores em São Leopoldo. O programa prevê que a implementação ocorra entre dezembro deste ano e janeiro do próximo ano, com bases de controle firmadas em São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga.
Conforme o diretor-executivo do programa RS Seguro, o delegado Antônio Padilha, todo o cronograma foi baseado em índices de violência doméstica contabilizados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Foi por esse motivo que Porto Alegre e Canoas foram escolhidas como pilotos. Porém, todas as cidades do Vale dos Sinos serão contempladas gradativamente a medida que o projeto for sendo implementado.
Novo Hamburgo, Araricá, Campo Bom, Capela de Santana, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Portão, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval e Sapiranga já estão na agenda do Estado, mesmo que ainda sem data.
"Escolhemos inicialmente duas cidades - Porto Alegre e Canoas - porque é onde os índices de violência estão maiores", frisa. "O Vale dos Sinos será contemplado, assim como as demais regiões do Estado gradativamente, seguindo um cronograma que vai abranger todo o Estado".
Como funciona o sistema?
Mediante autorização da Justiça, a vítima receberá um celular com o aplicativo interligado ao aparelho usado pelo agressor. No monitoramento, se ocorrer aproximação à vítima, o equipamento emite um alerta.
Caso o agressor não recue e ultrapasse o raio de distanciamento determinado pela medida protetiva, o aplicativo mostrará um mapa em tempo real e alertará novamente a vítima e a central de monitoramento.
Após este segundo alerta, a Patrulha Maria da Penha ou outra guarnição da Brigada Militar mais próxima, irá se dirigir para o local. O aplicativo foi programado para não ser desinstalado, além de permitir o cadastro de familiares e pessoas de confiança que a vítima possa estabelecer contato para casos de urgência.
"O sistema visa garantir a máxima proteção possível das vítimas de violência doméstica e familiar", reforça o delegado.
Os equipamentos
Em 9 de novembro de 2022, o Estado assinou o contrato com a empresa suíça Geosatis para aquisição das tornozeleiras eletrônicas para os agressores e celulares para as vítimas.
As tornozeleiras são feitas de polímero com travas de titânio, que sustentam mais de 150 quilos de pressão. Caso haja tentativa de puxar ou cortar o artefato, os sensores internos enviam imediatamente sinais de alarme para a central de monitoramento.
O carregador portátil garante carregamento da bateria em 90 minutos, e a carga dura 24 horas. O sistema emite um alerta em caso de baixa porcentagem de carga.
Mais tornozeleiras em setembro
Canoas recebeu 58 tornozeleiras eletrônicas, que serão instaladas, a partir de agora, mediante autorização judicial, mirando a proteção de vítimas de casos relacionados a Lei Maria da Penha.
O projeto é executado na cidade pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas, sob a coordenação da delegada Priscila Salgado.
A previsão do Estado, após a instalação destas primeiras 58 tornozeleiras, é que outras 45 cheguem em setembro, quando também passa a entrar no radar do programa a cidade de Nova Santa Rita.
O Estado lançou oficialmente o projeto Monitoramento do Agressor, iniciativa já implementada em Porto Alegre e Canoas, visando dar mais proteção às vítimas de violência doméstica no Rio Grande do Sul.
Após o lançamento oficial, o governo divulgou um cronograma de quais serão as próximas regiões a ganharem o reforço tecnológico. Seguindo o planejado, o Vale dos Sinos passa a receber tornozeleiras a partir do final do ano.
Inicialmente, serão 104 tornozeleiras monitorando agressores em São Leopoldo. O programa prevê que a implementação ocorra entre dezembro deste ano e janeiro do próximo ano, com bases de controle firmadas em São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga.
Conforme o diretor-executivo do programa RS Seguro, o delegado Antônio Padilha, todo o cronograma foi baseado em índices de violência doméstica contabilizados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Foi por esse motivo que Porto Alegre e Canoas foram escolhidas como pilotos. Porém, todas as cidades do Vale dos Sinos serão contempladas gradativamente a medida que o projeto for sendo implementado.
Novo Hamburgo, Araricá, Campo Bom, Capela de Santana, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Portão, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval e Sapiranga já estão na agenda do Estado, mesmo que ainda sem data.
"Escolhemos inicialmente duas cidades - Porto Alegre e Canoas - porque é onde os índices de violência estão maiores", frisa. "O Vale dos Sinos será contemplado, assim como as demais regiões do Estado gradativamente, seguindo um cronograma que vai abranger todo o Estado".
Como funciona o sistema?
Mediante autorização da Justiça, a vítima receberá um celular com o aplicativo interligado ao aparelho usado pelo agressor. No monitoramento, se ocorrer aproximação à vítima, o equipamento emite um alerta.
Caso o agressor não recue e ultrapasse o raio de distanciamento determinado pela medida protetiva, o aplicativo mostrará um mapa em tempo real e alertará novamente a vítima e a central de monitoramento.
Após este segundo alerta, a Patrulha Maria da Penha ou outra guarnição da Brigada Militar mais próxima, irá se dirigir para o local. O aplicativo foi programado para não ser desinstalado, além de permitir o cadastro de familiares e pessoas de confiança que a vítima possa estabelecer contato para casos de urgência.
"O sistema visa garantir a máxima proteção possível das vítimas de violência doméstica e familiar", reforça o delegado.
Os equipamentos
Em 9 de novembro de 2022, o Estado assinou o contrato com a empresa suíça Geosatis para aquisição das tornozeleiras eletrônicas para os agressores e celulares para as vítimas.
As tornozeleiras são feitas de polímero com travas de titânio, que sustentam mais de 150 quilos de pressão. Caso haja tentativa de puxar ou cortar o artefato, os sensores internos enviam imediatamente sinais de alarme para a central de monitoramento.
O carregador portátil garante carregamento da bateria em 90 minutos, e a carga dura 24 horas. O sistema emite um alerta em caso de baixa porcentagem de carga.
Mais tornozeleiras em setembro
Canoas recebeu 58 tornozeleiras eletrônicas, que serão instaladas, a partir de agora, mediante autorização judicial, mirando a proteção de vítimas de casos relacionados a Lei Maria da Penha.
O projeto é executado na cidade pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas, sob a coordenação da delegada Priscila Salgado.
A previsão do Estado, após a instalação destas primeiras 58 tornozeleiras, é que outras 45 cheguem em setembro, quando também passa a entrar no radar do programa a cidade de Nova Santa Rita.
Após o lançamento oficial, o governo divulgou um cronograma de quais serão as próximas regiões a ganharem o reforço tecnológico. Seguindo o planejado, o Vale dos Sinos passa a receber tornozeleiras a partir do final do ano.