O Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) e o Hospital Universitário (HU) foram contemplados pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Sistema Único (Proadi-SUS). As casas de saúde receberão apoio de gestão, com diagnósticos e planos de ação para melhorias. Os hospitais Moinhos de Vento e Hospital do Coração (Hcor) implementarão o projeto emergencial, demandado pelo Ministério da Saúde.
Com duração de 12 meses, o projeto Apoio Emergencial à Gestão de Hospitais no Rio Grande do Sul contempla instituições afetadas direta ou indiretamente pelas enchentes de maio. O investimento é R$ 10 milhões e conta com o envolvimento de mais de 20 especialistas dos hospitais Moinhos de Vento e Hcor.
“Esse apoio emergencial vai auxiliar no desenvolvimento de planos de ação e implementação de projetos operacionais nas instituições. É um projeto inovador com a contribuição da gestão dos hospitais Moinhos de Vento e o Hcor. Eles são referência em excelência na área de saúde hospitalar da região metropolitana”, salienta a secretária municipal adjunta de gestão hospitalar, Alyne Nunes Mota.
Além do HPSC e do HU, outros cinco hospitais da região metropolitana também estão inclusos no projeto, são eles: Instituto de Cardiologia de Porto Alegre, Hospital Presidente Vargas, Hospital Vila Nova, Hospital Restinga e Extremo Sul e Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre.
Primeiros passos
Segundo CEO do Hcor, Fernando Torelly, o primeiro passo será a promoção de um diagnóstico emergencial. O plano deverá ser entregue em dez dias. Já o diagnóstico estruturante deve ser entregue em 60 dias, realizado por um time de 17 profissionais especialistas in loco, contando com o conhecimento dos hospitais Moinhos de Vento e do Hcor.
Proadi-SUS e ações de ajuda
A iniciativa está alinhada com o Plano Nacional de Saúde e às ações de apoio à Reestruturação do Estado pós calamidade.
“O Proadi-SUS contribui com o Sistema Único de Saúde (SUS) há mais 15 anos, realizando projetos estruturantes e eficientes em todas as regiões e estados do País. E em um momento de catástrofe climática, em que a saúde foi impactada e as instituições atuam no limite de suas capacidades operacionais, é necessário um plano de ação que faça esse raio-x de como estão esses hospitais, ajude e capacite as lideranças destas instituições, além de colaborar no monitoramento da execução dos planos de ação”, diz o coordenador geral da Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Lucas Gomes.
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