Em assembleia geral organizada na noite da última quarta-feira (24), o Sindicato dos Profissionais em Educação de Canoas (Sinprocan) deliberou por maioria dos associados pelo estado de greve.
Com a medida, segundo a presidente do Sindicato, Simone Goulart, a categoria poderá declarar a greve dos trabalhadores a qualquer momento, caso as reivindicações não sejam atendidas.
A medida, explica Simone, é uma demonstração da insatisfação da categoria sobre as condições da educação e do funcionalismo Município, com perdas salariais e falta de profissionais, o que gera sobrecarga de trabalho e desvio de função.
Ainda entre as reivindicações, os professores pedem melhorias no plano de carreira, reformas na infraestrutura de algumas instituições, adequação dos valores de auxílio-transporte e alimentação.
Simone aponta que já foi montado um calendário de reivindicações, com a primeira marcada para o feriado do dia 1º de maio, quando haverá um ato de panfletagem no Parque Eduardo Gomes.
“As reivindicações são sérias e há cerca de 2 mil profissionais envolvidos”, frisa. “Se as demandas não forem atendidas, os professores e professoras vão entrar em greve”, avisa.
Conforme a presidente, já houve a abertura de diálogo com administração. Após uma conversa com o secretário de Educação, Aristeu Ismailow, representantes se reúnem com o prefeito Jairo Jorge na segunda-feira (29).
“A Prefeitura de Canoas começou o diálogo, mas por enquanto não há nada de concreto sobre as reivindicações”, reforça. “Vamos aguardar para conversar com o prefeito e saber o que ele pensa sobre o assunto”.
Silêncio
Por meio de assessoria de comunicação, a Prefeitura de Canoas informa que não vai se manifestar sobre o assunto até a reunião entre o prefeito Jairo Jorge e os representantes do Sindicato na próxima segunda-feira.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags