Operação

Procon Canoas fiscaliza postos para coibir 'erro' nas bombas

Ofensiva lançada nesta segunda-feira (13) vai continuar nesta terça-feira (14). Ontem o Procon lacrou uma bomba de um estabelecimento no bairro Marechal Rondon após aferição que mostrou diferença na distribuição do combustível em relação ao valor pago

Publicado em: 14/03/2023 08:41
Última atualização: 02/02/2024 15:08

Bombas de combustível estão sendo inspecionadas Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
O Dia do Consumidor ocorre nesta quarta-feira, dia 15 de março, e para marcar a data o Procon Canoas deu início a uma nova iniciativa visando a proteção dos canoenses contra abusos que venham sendo cometidos por postos de combustíveis.

A ideia é passar um pente-fino em estabelecimentos que acabaram sendo denunciados ao órgão por supostas irregularidades. Os postos, segundo o Procon, só não são os campeões de denúncias na cidade porque supermercados também acumulam demanda considerável.

O trabalho começou na manhã de segunda-feira (13) e deve se estender até esta terça (14). O Procon de Canoas conta com a parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Vigilância Sanitária e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação.

Logo no início da operação, um posto de combustíveis no bairro Marechal Rondon teve a bomba lacrada, após a aferição constatar a distribuição incorreta de diesel, segundo a diretora do Procon, Taís Marques.

No teste do Inmetro, são medidos 20 litros de combustível, com uma tolerância de 100 ml. No caso da bomba lacrada, foi registrada uma diferença de 380 ml. A cada 20 litros abastecidos, o consumidor recebia quase 400 ml de combustível a menos.

"A bomba não estava distribuindo o combustível como deveria", explica. "Significa que o consumidor estava pagando, mas não estava recebendo pelo diesel que estava sendo pago. Lacramos a bomba e notificamos o posto. É por isso que sempre reforçamos para denunciarem."

A bomba permanecerá lacrada até nova verificação. O Procon dá um prazo para ser feita a defesa do estabelecimento antes da aplicação de qualquer multa. Caso as irregularidades sejam comprovadas, então o posto será multado.


Sem achar adulterações

Taís Marques aponta que não houve qualquer indício de alteração na qualidade do combustível do posto fiscalizado. Além disso, a diretora aponta que não foram achadas adulterações nos combustíveis na cidade. Ela ressalta ainda que não há "cartel da gasolina" em Canoas. "Já houve uma investigação e nada foi achado que indicasse isso", reforça. O posto de combustíveis fiscalizado, contudo, também acabou sendo flagrado com produtos que não estariam em conformidade para serem vendidos ao consumidor direto. "Eles também tinham alguns produtos vencidos na loja de conveniência. Eram poucos, mas isso não é aceitável".

 

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