Se existe uma professora que ensina de forma diferente em Canoas, é Christiane Oliveira. Dona de um estilo peculiar inspirado pelo cartunista Ziraldo, sempre desfilando com cores berrantes e chapéu ao estilo napoleônico na cabeça, a popular Professora Maluquinha encanta há décadas estudantes.
Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
A manhã de sábado (11) serviu para que o público porto-alegrense conhecesse a nossa Maluquinha. Isso porque era o dia de Canoas na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre. A cidade ganhou programação dentro do espaço “Território dos Parceiros da Feira do Livro”, criado na Praça da Alfândega, para esta edição do evento.
A data foi a oportunidade perfeita para que Christiane, ou melhor, a Professora Maluquinha, cativasse a crianças e adultos com um espetáculo de contação de história que já vinha encantando os canoenses há meses. A trama de “A Menina com a Cabeça Quadrada” prende a atenção ao abordar o excesso de celulares na vida dos pequenos.
O teatro montado começa justamente com a apresentação incomodada por aparelho inoportuno. “Ei, larga o celular! Quer ficar com a cabeça quadrada igual ao Minecraft?”, argumenta.
Acompanhado da mãe, Doralice Nunes, o estudante Carlos Leonado Nunes, 7 anos, se divertia entre goles de refrigerante e muita pipoca.
“O Leonardo adora a Chris”, afirma a mãe. “Ela tem essa capacidade de segurar a atenção da criança, o que hoje em dia é muito difícil”, elogia.
Espaço para autógrafos para alunos da Paulo Freire
Os pequenos também tiveram lugar de destaque na programação: os alunos do 6º ano da Escola Paulo Freire criaram uma coletânea de contos de terror. A obra, batizada de “Coisas Estranhas Aconteceram na Escola”, organizada pela professora de Língua Portuguesa Kérolin Nogueira, garantiu uma sessão de autógrafos para os estudantes. O pequeno Wesley Gabriel da Silveira era só sorriso autografando.
“Eu nunca tinha autografado nada e achei bem legal”, disse o jovem autor do conto “O Mistério da Escola”.
Quem também estava feliz e sorrindo era a secretária-adjunta Cultura, Tina Colares, que disse ter escolhido o sábado para ser o dia de Canoas na Feira do Livro.
“A gente sabia que no sábado teria uma presença maior do público”, explica. “Estamos muito felizes de estar em Porto Alegre, com projetos que são especiais para a cultura, o aprendizado, a leitura e as nossas crianças”.
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