DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA
Prefeitura de Canoas cobra melhorias nos serviços de energia elétrica
Município encaminha relatório avaliativo da RGE para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul
Última atualização: 12/02/2024 12:09
A Prefeitura de Canoas vai encaminhar para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) um relatório avaliativo contendo as dificuldades enfrentadas com a Rio Grande Energia (RGE). Após o temporal que atingiu o município no dia 16 de janeiro, o fornecimento e demais serviços prestados pela concessionária de energia elétrica foram classificados como deficitários.
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"A experiência do último temporal nos mostrou falhas inaceitáveis no serviço da RGE, com cortes prolongados de energia afetando, desde residências até serviços essenciais, como hospitais e casas de bombas. A falta de um plano de contingência adequado e a comunicação ineficaz também dificultaram ainda mais o restabelecimento da normalidade. A colaboração com a Agergs será muito importante para melhorarmos os serviços prestados aos canoenses", salienta o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques (Avante).
Conforme a conselheira-presidente da Agergs, Luciana Luso de Carvalho, o material norteará a ação do órgão para que a RGE possa melhorar os serviços. "As impressões do município instruirão o nosso processo de fiscalização com os problemas verificados no atendimento neste evento climático, que foi realmente muito severo", explica.
A Agergs atua na fiscalização de áreas de saneamento, energia elétrica, polos de concessões rodoviárias, hidrovias, irrigação, entre outras. Na reunião, a Prefeitura também entregou como sugestão, seis medidas para aperfeiçoar o atendimento.
Medidas sugeridas:
- A criação de protocolos diferenciados, com diminuição no tempo de restabelecimento de energia à população e em serviços básicos essenciais;
- Melhoria nos canais institucionais de relacionamento com os poderes Executivos, Legislativo e com o Corpo de Bombeiros;
- Ações articuladas e integradas com o poder público local, com a participação efetiva junto aos gabinetes de crise e de defesa civil municipais;
- Mais transparência na apresentação de dados e boletins, nos registros de falta de energia e previsão de restabelecimento;
- Ampliação de fiscalização das agências reguladoras, tanto ao nível estadual quanto em nacional;
- Uma qualificação na política de ressarcimento aos danos causados aos clientes, ao tornar os processos menos burocráticos e mais efetivos e rápidos para os casos de emergência.