RETALIAÇÃO
Polícia prende agenciador de garotas de programa suspeito da morte de jovem encontrada nua
Corpo da vítima de São Leopoldo foi encontrado baleado, queimado e sem as pernas em estrada que faz limite com três cidades da região metropolitana
Última atualização: 15/01/2024 17:28
Foi na manhã do dia 13 de dezembro que o corpo de uma mulher foi encontrado nu e parcialmente carbonizado, na Estrada do Nazário, no limite entre Canoas, Cachoeirinha e Esteio. A vítima, Bianca Rafaela Lima Nunes, teve as pernas cortadas e havia visíveis marcas tiros na cabeça. Quase um mês depois, na noite desta segunda-feira (9), a Polícia Civil (PC) prendeu o principal suspeito do assassinato e também um comparsa dele. A vítima tratava-se de uma jovem de 22 anos, que saiu de casa, em São Leopoldo, na noite do dia 6 de dezembro.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Silva de Assis, responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha, a batizada Operação Não Matarás teve o objetivo de levar à cadeia os responsáveis pelo crime hediondo.
Ao todo, quatro suspeitos foram identificados, sendo que o principal trata-se de um homem de 49 anos que teria ligação com uma facção criminosa do Vale dos Sinos. A apuração apontou que a vítima era explorada sexualmente por ele.
A polícia aponta que ele agenciava programas sexuais e, em contrapartida, ficava com parte do dinheiro, muitas das vezes, em percentual superior aos garantidos por elas durante os programas.
"A vítima contou aos parentes que iria até Canoas na noite em que morreu", explica o delegado. "Então descobrimos que dois homens foram buscá-la para um programa. E como consequência o corpo dela foi achado em avançado estado de decomposição, parcialmente carbonizado, sem pernas e com lesões visíveis de disparos de arma de fogo".
Para o delegado, não há dúvidas que o suspeito preso é o autor do homicídio. "Temos imagens com a identificação dele e do carro que usava no dia do crime a poucos metros do local onde foi encontrado o corpo da vítima. Fica claro que ele esteve no lugar naquele mesmo dia", esclarece.
Conforme a polícia, além de agenciador de garotas de programa na região do Vale dos Sinos, o suspeito seria traficante de drogas. "Ele é um rufião, mas não só isso", diz Assis. "Inclusive possui diversos antecedentes criminais, por fazer parte de uma organização criminosa voltada para o narcotráfico, sendo alvo constante investigações da Polícia Civil e, em especial, do Denarc [Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico]".
E por que a vítima acabou morta? O inquérito aponta que a jovem estaria planejando furtar drogas que pertenciam à organização. "A investigação apontou que, em um determinado momento, a vítima descobriu o local onde as drogas ficavam armazenadas pela facção e arquitetou um plano para subtraí-las, mas acabou descoberta pelo acusado", informa. "Foi quando ele resolveu matá-la, contando com apoio de outras pessoas, identificadas e que serão logo presas", avisa.
Investigação
O inquérito conduzido pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha pediu a prisão preventiva de três investigados envolvidos na morte da jovem, além de ordens de buscas e apreensão. Os oito mandados foram cumpridos em São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Canoas.
Foram dois dos principais alvos presos nesta segunda-feira, em São Leopoldo: o autor do homicídio e um comparsa. Faltou, contudo, um homem apontado como sogro do principal investigado. O suspeito de 56 anos permanece foragido.
Durante a ação, os Policiais Civis estiveram na casa onde a vítima ficava para fazer programas. No local, foi achado 1 kg de cocaína, mais alguns gramas de maconha, uma balança de precisão e dinheiro, o que deve levar os suspeitos a responder também por tráfico de drogas e entorpecentes.
Foi na manhã do dia 13 de dezembro que o corpo de uma mulher foi encontrado nu e parcialmente carbonizado, na Estrada do Nazário, no limite entre Canoas, Cachoeirinha e Esteio. A vítima, Bianca Rafaela Lima Nunes, teve as pernas cortadas e havia visíveis marcas tiros na cabeça. Quase um mês depois, na noite desta segunda-feira (9), a Polícia Civil (PC) prendeu o principal suspeito do assassinato e também um comparsa dele. A vítima tratava-se de uma jovem de 22 anos, que saiu de casa, em São Leopoldo, na noite do dia 6 de dezembro.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Silva de Assis, responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha, a batizada Operação Não Matarás teve o objetivo de levar à cadeia os responsáveis pelo crime hediondo.
Ao todo, quatro suspeitos foram identificados, sendo que o principal trata-se de um homem de 49 anos que teria ligação com uma facção criminosa do Vale dos Sinos. A apuração apontou que a vítima era explorada sexualmente por ele.
A polícia aponta que ele agenciava programas sexuais e, em contrapartida, ficava com parte do dinheiro, muitas das vezes, em percentual superior aos garantidos por elas durante os programas.
"A vítima contou aos parentes que iria até Canoas na noite em que morreu", explica o delegado. "Então descobrimos que dois homens foram buscá-la para um programa. E como consequência o corpo dela foi achado em avançado estado de decomposição, parcialmente carbonizado, sem pernas e com lesões visíveis de disparos de arma de fogo".
Para o delegado, não há dúvidas que o suspeito preso é o autor do homicídio. "Temos imagens com a identificação dele e do carro que usava no dia do crime a poucos metros do local onde foi encontrado o corpo da vítima. Fica claro que ele esteve no lugar naquele mesmo dia", esclarece.
Conforme a polícia, além de agenciador de garotas de programa na região do Vale dos Sinos, o suspeito seria traficante de drogas. "Ele é um rufião, mas não só isso", diz Assis. "Inclusive possui diversos antecedentes criminais, por fazer parte de uma organização criminosa voltada para o narcotráfico, sendo alvo constante investigações da Polícia Civil e, em especial, do Denarc [Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico]".
E por que a vítima acabou morta? O inquérito aponta que a jovem estaria planejando furtar drogas que pertenciam à organização. "A investigação apontou que, em um determinado momento, a vítima descobriu o local onde as drogas ficavam armazenadas pela facção e arquitetou um plano para subtraí-las, mas acabou descoberta pelo acusado", informa. "Foi quando ele resolveu matá-la, contando com apoio de outras pessoas, identificadas e que serão logo presas", avisa.
Investigação
O inquérito conduzido pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha pediu a prisão preventiva de três investigados envolvidos na morte da jovem, além de ordens de buscas e apreensão. Os oito mandados foram cumpridos em São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Canoas.
Foram dois dos principais alvos presos nesta segunda-feira, em São Leopoldo: o autor do homicídio e um comparsa. Faltou, contudo, um homem apontado como sogro do principal investigado. O suspeito de 56 anos permanece foragido.
Durante a ação, os Policiais Civis estiveram na casa onde a vítima ficava para fazer programas. No local, foi achado 1 kg de cocaína, mais alguns gramas de maconha, uma balança de precisão e dinheiro, o que deve levar os suspeitos a responder também por tráfico de drogas e entorpecentes.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Silva de Assis, responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Cachoeirinha, a batizada Operação Não Matarás teve o objetivo de levar à cadeia os responsáveis pelo crime hediondo.