Uma “chuva de pinos de cocaína” intrigou moradores, comerciantes e pedestres da Avenida Victor Barreto, em Canoas. O caso aconteceu em abril neste ano.
O problema apontado seriam pinos vazios de cocaína que apareciam sobre pátios de casas e também em telhas e no chão de estabelecimentos comerciais na área central.
Após meses de investigação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no endereço, mirando justamente um endereço de um condomínio suspeito de ser usado para a traficância.
A ação conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas culminou na apreensão de drogas e entorpecentes no endereço, mas não o suficiente para configurar o crime por tráfico.
A mulher responsável pelo local, no entanto, foi identificada e o endereço irá permanecer sendo monitorado, já que entrou no radar da polícia desde que o caso veio à tona.
“Desde que a polícia esteve aqui investigando, pararam de cair os tubinhos vazios”, contou a dona de um imóvel, que preferiu não ser identificada. “Acontecia durante os finais de semana e feriados, mas hoje não dá mais para dizer que é um problema”.
“Fizemos o TC [Termo Circunstanciado] e liberamos a investigada”, aponta o delegado Marco Guns, titular da 1ª DP de Canoas. “Mas a droga achada não chegou a configurar o crime de tráfico”.
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