Operação Afrodite

Garotas de programa na mira de investigação por extorsão de clientes na região

Ação executada pela 3ª DP de Canoas, na manhã desta terça-feira, serviu para reunir provas contra os crimes

Publicado em: 11/06/2024 16:09
Última atualização: 11/06/2024 16:48

A Polícia Civil lançou a batizada Operação Afrodite na manhã desta terça-feira (16), mirando um grupo de garotas de programa que seria responsável por um esquema para extorquir os clientes.

Ação executada na manhã desta terça-feira (11) mirou grupo formado por garotas de programa Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

A ação conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas partiu de uma investigação iniciada em março, quando uma garota de programa começou a exigir valores de um suposto cliente de meia-idade.

“A vítima contou que ela exigia R$ 6,8 mil de indenização porque ficou à disposição do cliente, mas ele não apareceu”, explica a delegada Luciane Bertoletti. “O valor seria para ressarcir a hora de trabalho.”

O homem relatou que passou a ser constrangido sob a ameaça de ter o contato com a garota de programa revelado para a mulher e as crianças. Ele, no entanto, garantia que não havia marcado nenhum encontro.

Luciane explica que a garota de programa chegou a fazer o contato com a mulher da vítima, quando contou que o marido dela havia ficado devendo dinheiro devido a um programa que marcou, mas não pagou.

“A suspeita chegou a informar três contas diferentes para ser efetuado o depósito”, esclarece. “Todas as contas pertenciam a outras supostas garotas de programa que acreditamos fazer parte do esquema.”

Foram três mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça-feira em Canoas, mirando a apreensão de aparelhos celulares e cartões bancários usados pelas suspeitas para aplicar golpes.

“Os crimes de extorsão e estelionato tem se sofisticado a cada dia”, avalia a delegada. “Mas estamos atentos as novas práticas e vamos continuar trabalhando de forma preventiva para coibir os crimes”, avisa.

Novas denúncias podem ser recebidas por linha direta no número (51) 3425-9056. Quem preferir, pode encaminhar WhatsApp para o (51) 98459-0259 ou ainda denunciar direto pelo site www.pc.rs.gov.br.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas