TRADIÇÃO

Nova casa da bocha começa a tomar forma no Capão do Corvo

Obra avaliada em R$ 325 mil deve ser concluída até setembro em Canoas

Publicado em: 27/07/2023 09:18
Última atualização: 18/10/2023 15:13

Em agosto de 2022 uma microexplosão atingiu Canoas, derrubando centenas de árvores no Parque Getúlio Vargas (Capão do Corvo). Os fortes ventos, porém, também atingiram a cancha de bocha e a deixou completamente destruída.

Obras em andamento no Parque Capão do Corvo Foto: PAULO PIRES/GES

Quase um ano depois, uma nova estrutura está sendo construída no parque, mas em outro ponto. “Optamos por mudar de lugar para deixar próximo das quadras e do campo de futebol”, explica o secretário do Meio Ambiente, Bernardo Caron.

Serão 150 metros quadrados, com churrasqueira, banheiro e área de convivência. O investimento do município é de R$ 325 mil para a construção. “Todos os recursos são do município. A cancha tem tamanho oficial, padrão e normas técnicas da bocha”, afirma o adjunto do Meio Ambiente, Vitor Labes.

Caron e Labes reiteram que toda a obra está sendo acompanhada pelos atletas da bocha canoense. “Eles fizeram algumas reivindicações que foram atendidas. O piso, por exemplo, terá um tratamento especial de vedação, vamos ter cobertura”, diz Labes.

Bochófilos

Bochófilos, assim são chamados os jogadores de bocha. Em Canoas, são muitos deles que praticam o tradicional esporte gaúcho em cerca de dez canchas espalhadas pela cidade. Uma delas fica no bairro Igara. “No Araguaia, onde ficava a antiga CRT”, diz o professor aposentado Nei De Freitas, 63 anos.

O professor e bochófilo costumava jogar no Capão do Corvo, mas precisou se adaptar e ir mais longe para praticar o esporte. “Moro no Nossa Senhora das Graças, ficou mais longe para ir, mas a bocha é apaixonante.”

Sobre a obra, ele passa frequentemente para acompanhá-la.

Na chuva ou no sol

O professor elogiou o local escolhido pela Prefeitura, principalmente por um motivo: o estacionamento. “Ficou muito melhor o lugar, perto do estacionamento. Antes ficava longe em dias de chuva era pior.”

Os dias de chuva são salientados por conta do amor pelo esporte. “Faça chuva ou faça sol, não importa. Jogo sempre, entre duas ou três vezes na semana.”

As partidas duram cerca de 40 minutos ou até uma hora, dependendo do sistema de pontuação. “Estamos ansiosos para voltar a jogar no Capão.”

 

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas