O mistério continua. No início da manhã do dia 12 de agosto, o corpo sem vida de uma mulher foi encontrado em uma vala por um morador, na Rua Berto Círio, no bairro São Luís, em Canoas.
Passados mais de 15 dias do surgimento do cadáver, ainda não se sabe quem é a mulher encontrada com a marca de um tiro na cabeça ou o motivo de ter sido brutalmente assassinada.
Segundo a Polícia Civil, a investigação em torno do crime depende da identificação da vítima e também do reconhecimento por parte de algum parente ou amigo.
Como ainda não houve nenhuma identificação, os policiais saíram em busca de tatuadores que poderiam ser responsáveis pelas inscrições dos nomes “Lucas” e “José Eduardo” vistas no cadáver.
“A gente continua acreditando que poderiam ser os nomes dos filhos da vítima, que ela tatuou no corpo”, observa o delegado Arthur Hermes Ruguse, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas.
Reguse aponta ser preocupante que, durante duas semanas inteiras, praticamente ninguém apareceu para dar parte do desaparecimento de uma vítima com as características da mulher encontrada na vala.
“Ninguém apareceu perguntando por ela até agora, o que não é comum”, explica. “Pior é que nem com os tatuadores chegamos a uma pista que pudesse levar a identidade, o que nos deixa em dificuldades para prosseguir o caso”.
Os peritos confirmaram, ainda na manhã do surgimento do corpo, que a vítima possuía um ferimento de tiro no crânio, razão pelo qual a Polícia trabalha com a hipótese de execução para o crime.
“Ao que tudo indica, ela foi executada com um tiro na cabeça no próprio local onde foi deixado o corpo”, frisa Reguse. “Até porque se trata de uma área sem câmeras de vigilância ou mesmo casas próximas.”
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