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CIDADANIA

Mutirão promove emissão de documentos para imigrantes em Canoas

Ação ocorre em parceria com Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)

Publicado em: 30/07/2024 às 14h:47 Última atualização: 31/07/2024 às 15h:42
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Um mutirão organizado pela Coordenadoria da Igualdade Racial, Povos Originários e Imigrantes de Canoas, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), faz o registro e solicitação de documentos para imigrantes no Município. 

Imigrantes podem solicitar a emissão de documentos em ação promovida pela Prefeitura em parceria com a ACNUR



Imigrantes podem solicitar a emissão de documentos em ação promovida pela Prefeitura em parceria com a ACNUR

Foto: Valentina Bressan/Especial

Esta edição do mutirão ocorreu nessa segunda (29) e vai até as 17 horas desta terça-feira (30), no prédio anexo à Prefeitura (rua 15 de Janeiro, 15, térreo). 

Imigrantes colombianos, Yuliana Narajo, de 30 anos, e Gustavo Lopez, 41, buscaram os serviços do mutirão para emitir seus documentos e solicitar vagas na escola para seus três filhos. “Chegamos ao Brasil a menos de três meses. Buscamos os documentos para poder trabalhar, e solicitamos os papéis para as crianças poderem ir à escola. Viemos em busca de uma vida melhor”, contam. 

Cenário após a enchente

 

Os mutirões para documentação já ocorriam antes de maio, mas agora, o esforço é acrescido da tarefa de mapear a localização dos imigrantes. “Em Canoas, antes da enchente, tinham aproximadamente 6 mil imigrantes, mas muitas acabaram indo para outros locais”, explica a secretária especial da Coordenadoria da Igualdade Racial, Povos Originários e Imigrantes, Ednea Paim. 

“O objeto é organizar eles na cidade, emitindo documentação migratória, colocando as crianças na escola e informando sobre políticas públicas e oportunidades de trabalho. Temos parceria com empresas”, completa a secretária. Roupas e mantimentos, como cestas básicas, também foram disponibilizadas no local durante esta edição do mutirão.

Os próximos mutirões devem ocorrer de forma descentralizada. “Antes, tínhamos o mapeamento das comunidades em cada quadrante, com a enchente, perdemos isso. Vamos buscar onde eles estão localizados para fazer a documentação”, afirma a assessora técnica da Coordenadoria, Iassana Garcia. 

“Em geral, eles chegam apenas com a cédula do país. Ajudamos a fazer a documentação e encaminhamos para a Polícia Federal, temos uma parceria”, diz a assessora. 

 

 

O ACNUR participa, desde maio, de ações independentes e associadas a Prefeituras e à Defensoria Pública e União para auxiliar imigrantes. “Damos o apoio na frente de documentação mas também apoiamos com informação para a comunidade”, relata a assistência sênior de proteção da ACNUR, Débora Fontoura. 

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