O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em Canoas informou, na tarde desta sexta-feira (7), que instaurou procedimento para apurar possível crime de maus-tratos contra um cão nas dependências do Complexo Prisional da cidade.
Conforme informação que chegou à 1ª Promotoria de Justiça Especializada, um Policial Militar (PM) teria efetuado dois disparos com arma de fogo contra o cão Fiapo, de apenas um ano e meio, que não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.
O Ministério Público solicitou apuração pela autoridade policial, que já está atuando no caso. O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) já havia confirmado que abriu sindicância para apurar a conduta do PM.
Segundo o tenente-coronel Clóvis Ivan Alves, que responde pela Brigada Militar (BM) em Canoas, o brigadiano acabou afastado da função na casa prisional e recentemente entrou em licença de saúde.
Foi no dia 27 de maio que a morte de um cãozinho em uma clínica da cidade passou a ser divulgada por meio das redes sociais. As postagens apontavam para a execução fria do animal, que recebeu dois tiros.
Chamado de Fiapo, ele teria sido atingido na cabeça por um soldado que estava na guarita do Complexo Prisional de Canoas. O animal chegou a ser socorrido por um policial penal, mas não resistiu ao ferimento no crânio.
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