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MAUS-TRATOS

MP investiga caso em que policial militar teria atirado contra cachorro no Complexo Prisional de Canoas

Fiapo foi atingido por dois disparos e morreu no dia 27 de maio

Publicado em: 07/06/2024 às 15h:22 Última atualização: 07/06/2024 às 16h:27
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em Canoas informou, na tarde desta sexta-feira (7), que instaurou procedimento para apurar possível crime de maus-tratos contra um cão nas dependências do Complexo Prisional da cidade.

Fiapo teria sido executado com um tiro na cabeça no dia 27 de maio



Fiapo teria sido executado com um tiro na cabeça no dia 27 de maio

Foto: REPRODUÇÃO

Conforme informação que chegou à 1ª Promotoria de Justiça Especializada, um Policial Militar (PM) teria efetuado dois disparos com arma de fogo contra o cão Fiapo, de apenas um ano e meio, que não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.

O Ministério Público solicitou apuração pela autoridade policial, que já está atuando no caso. O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) já havia confirmado que abriu sindicância para apurar a conduta do PM.

Segundo o tenente-coronel Clóvis Ivan Alves, que responde pela Brigada Militar (BM) em Canoas, o brigadiano acabou afastado da função na casa prisional e recentemente entrou em licença de saúde.

Foi no dia 27 de maio que a morte de um cãozinho em uma clínica da cidade passou a ser divulgada por meio das redes sociais. As postagens apontavam para a execução fria do animal, que recebeu dois tiros.

Chamado de Fiapo, ele teria sido atingido na cabeça por um soldado que estava na guarita do Complexo Prisional de Canoas. O animal chegou a ser socorrido por um policial penal, mas não resistiu ao ferimento no crânio.

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