Para alguns é só um ditado popular, mas o fato é que o brasileiro deixa tudo para a última hora. Prova disso é que o movimento foi enorme, desde a manhã deste sábado (23), de pessoas em busca daquele presente de última hora. O cenário na tarde deste sábado era de bazares lotados e itens esgotados nas prateleiras.
Davi Guimarães, 36 anos, não encontrou mais o kit de perfumaria que almejava presentear a mãe. Ele conta que já tinha tentado comprar pela internet sem sucesso, razão pelo qual buscou uma loja física.
“Só sobrou na loja aquilo que é muito caro para o meu bolso”, brinca o operário. “Esperei tempo de mais para sair atrás e agora estou com dificuldade até para achar o brinquedo que o meu filho pediu”, complementa.
No lado de comerciantes e lojistas, não há muito o que reclamar. Atendente de uma loja roupas e acessórios femininos, Janaína Beneti conta que o movimentou começou a crescer a partir do depósito da segunda parcela do 13º.
“O movimento estava bem fraco, mas desde que entrou o 13º na quarta-feira que começou a crescer e não parou mais. A gente precisou tirar tudo o que tinha no estoque para preencher a loja”, explica.
A correria, no entanto, acaba cobrando seu preço. Devido ao forte calor – o termômetro apontava 37º no início da tarde deste sábado – algumas pessoas que circulavam pelo Calçadão de Canoas chegaram a passar mal.
Segundo a Brigada Militar (BM), uma mulher desmaiou e precisou ser atendida pelos enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para ser reanimada e poder ir para casa.
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