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Polícia

Moradora de Canoas é alvo de operação do Gaeco nesta quinta-feira (5)

A policial penal da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba negociava drogas e celulares com as detentas. Susepe instaurou processo administrativo

Publicado em: 05/09/2024 às 13h:19 Última atualização: 05/09/2024 às 17h:33
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Uma policial penal de 29 anos foi alvo da operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, nesta quinta-feira (5), em Canoas. A servidora é acusada de tráfico de drogas e ingresso de materiais ilícitos na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (PEFG). 

Operação contra policial penal moradora de Canoas aconteceu nesta quinta-feira (5)



Operação contra policial penal moradora de Canoas aconteceu nesta quinta-feira (5)

Foto: MPRS

Conforme o Gaeco, a policial penal, que não teve o nome divulgado, permitia a entrada de entorpecentes, celulares, carregadores e chips. Segundo as investigações, a servidora negociava com duas detentas, sendo uma delas integrante de facção. O pagamento era feito por outras pessoas, mas sempre direcionado para contas de terceiros. 

As informações foram colhidas pelo Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP) após quebra do sigilo telemático da policial. Foram constatas conversas frequentes com as detentas e pessoas ligadas às apenadas, além das transferências bancárias. 

Em agosto, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) apreendeu celulares, relógios inteligentes, chips, carregador e drogas durante uma revista geral. A ação ocorreu na galeria onde fica a cela de uma das presas que negociava com a policial. Neste dia, ela se ausentou sem justificativa.

Policial penal negociava drogas, celulares, carregadores e chips com as detentas



Policial penal negociava drogas, celulares, carregadores e chips com as detentas

Foto: MPRS

O Gaeco cumpriu mandados de busca em Canoas, onde reside a investigada. A ação se estendeu para Porto Alegre, Penitenciária Feminina de Guaíba, Frederico Westphalen e para uma empresa na cidade de Palmitos, em Santa Catarina, da qual ela é sócia. 

A operação apontou os crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa, prevaricação, favorecimento real e associação para o tráfico.

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As investigações contaram com o apoio da Corregedoria-Geral da Susepe, que instaurou um processo administrativo e monitora as ações da servidora. Em nota, a Polícia Penal ressaltou o trabalho em conjunto com o Ministério Público e reforçou o compromisso com a transparência e a integridade das atividades no serviço público.

Conforme informado pelo MP, a servidora tem condenação em primeira instância de cinco anos de prisão por tráfico de drogas. Ela já esteve associação a uma facção criminosa – a mesma da detenta com a qual negociava –  e sua arma estava nas mãos de um um integrante de facção de Santa Catarina. Além disso, foi observado gastos acima da faixa salarial. 

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