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Meio ambiente

MiniZoo é reaberto oficialmente em Canoas

Após quase seis meses fechado, devido à microexplosão que atingiu a cidade, zoológico está enfim recebendo público novamente. "A área foi limpa, estruturas foram reconstruídas e nossos animaizinhos estão protegidos", afirmou o prefeito Nedy de Vargas Marques

Publicado em: 01/02/2023 às 12h:25 Última atualização: 22/01/2024 às 14h:41
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Reabertura oficial ocorreu na manhã desta quarta-feira (1º) após solenidade



Reabertura oficial ocorreu na manhã desta quarta-feira (1º) após solenidade

Foto: PAULO PIRES/GES

O espaço ecológico mais querido pelos canoenses está novamente aberto ao público. Após quase seis meses fechado devido à microexplosão climática que levou abaixo parte de sua estrutura, o MiniZoo foi reaberto, na manhã desta quarta-feira (1º), para visitação.

A reabertura ocorreu acompanhada de uma solenidade contando com a participação de autoridades e do público, com destaque especial para a presença das crianças. Eram dezenas esperando a liberação, na entrada do zoológico, para ver os animaizinhos.

Michel Leal, 37 anos, que, em período de férias, resolveu levar o filho, Augusto, 9, na reabertura. “Eu sempre frequentei o parque, mas depois do temporal, e com o fechamento do zoológico, fiquei um tempo sem vir. Achei que a reabertura era um bom motivo para voltar”, explicou. Augusto adorou a ideia. “Eu quero ver os macacos”, disse.

É justamente esse carinho da população que foi a força motriz dos trabalhos durante os últimos meses, segundo o secretário do Meio Ambiente, Paulo Ritter. “O que mais me perguntaram nos últimos meses foi ‘quando é que o MiniZoo vai abrir”, comentou. “As pessoas têm uma relação de proximidade e um carinho muito grande por esse espaço. E isso é estimulante”.

Também entusiasmado estava o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques. Nedy apontou que somente agora Canoas começa a respirar após o vento que destruiu parte da cidade. “Todos sofreram”, lembrou. “Vimos pessoas que perderam suas casas e economias por causa dessa microexplosão, mas o pior já passou”.

Foi com alegria que o prefeito cortou a fita de reabertura e liberou a passagem do público presente à visitação. “A área foi limpa, estruturas foram reconstruídas e nossos animaizinhos estão protegidos”, afirmou Nedy. “Está tudo no devido lugar”.

“Aprendemos com a natureza”, diz secretário Paulo Ritter

Foram necessários mais de R$ 1 milhão para a reabertura do MiniZoo. Entre os investimentos necessários para retomar o funcionamento, estão 13 novos viveiros e dois novos ambulatórios. Paulo Ritter destaca que foram investidos R$ 810 mil, captados junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Além do montante citado acima, o MiniZoo recebeu também um investimento adicional de R$ 195 mil. Esse valor foi destinado por uma empresa privada, em caráter de política compensatória, e viabilizou a construção dos novos ambulatórios.

“A gente acaba aprendendo com a natureza”, disse o secretário Paulo Ritter. “Agimos de maneira integrada, como um time, para recuperar o MiniZoo e entregá-lo de volta aos canoenses. É um orgulho muito grande ver este espaço aberto novamente”.

O MiniZoo fica junto ao Parque Municipal Getúlio Vargas (o popular Capão do Corvo), na Avenida Dr. Sezefredo Azambuja Vieira 900, no bairro Marechal Rondon. A visitação é gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 16 horas.

Referência no acolhimento

O MiniZoo terminou o ano passado com 1.296 animais recebidos e 389 reabilitados e devolvidos à natureza, segundo a Secretaria do Meio Ambiente. Não à toa, é referência no Estado na reabilitação de animais silvestres.

Presente durante a solenidade, a bióloga Gisele Pavão lembrou que, em 1998, quando trabalhava como estagiária do parque, a construção do zoológico ainda era um sonho. Hoje ele é modelo no Rio Grande do Sul.

“O MiniZoo recebe animais para passar por recuperação vindos de lugares distantes e se tornou referência no acolhimento, motivo pelo qual há também estagiários que vem de longe só para trabalhar aqui”.
Gisele aponta que é por essa razão que o Município já trabalha em um projeto para criar um centro de educação ambiental no local.

“Isso é outro sonho que a gente tem”.

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