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ESQUEMA DE EXTORSÃO

"Mesmo após a dívida paga, continuava sendo ameaçado" e teve veículo incendiado por agiotas, diz delegado

Ofensiva lançada na manhã desta terça-feira (22) foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas

Publicado em: 22/08/2023 às 09h:20 Última atualização: 18/10/2023 às 17h:10
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A Polícia Civil lançou, na manhã desta terça-feira (21), a batizada Operação Velar, em combate a uma organização criminosa do Vale dos Sinos responsável por um esquema de agiotagem e extorsão na região metropolitana. Um homem foi preso até agora.

Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) atuaram na ofensiva



Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) atuaram na ofensiva

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

A ofensiva organizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas reuniu 65 policiais no cumprimento de 13 ordens judiciais em Gravataí e Cachoeirinha.

A apuração começou em abril, quando dois homens foram presos em flagrante pela Brigada Militar (BM) em Canoas. Na época, a vítima contou aos PMs que estava sofrendo extorsão e cárcere privado.

Segundo o delegado Maurício Barison, a vítima relatou que estava sofrendo intimidação após seu familiar ter realizado um “empréstimo” com o grupo criminoso.

“Ele pegou um empréstimo e, mesmo após a dívida paga, continuava sendo constantemente ameaçado. A vítima contou inclusive que teve seu veículo incendiado pelos agiotas.”

Os criminosos presos foram investigados e o resultado da apuração foi a descoberta de um esquema de lavagem de capitais e organização criminosa.

Os mandados de busca e apreensão nesta terça-feira miram residências e empresas dos investigados, além da apreensão de veículos, a maioria deles, de alto padrão e valor de mercado.

Barison aponta que o objetivo da ação é apreender objetos e documentos que corroborem e consolidem os elementos de prova, bem como enfraquecer a organização criminosa por meio da apreensão de bens de alto valor.

“Apreendemos dinheiro, celulares, documentos, aparelhos celulares e computadores que vão colaborar como provas para vincular os envolvidos na organização aos crimes relatados palas vítimas”, conclui.

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