O acidente que vitimou Carmen Regina Thomazi Ambrozio segue repercutindo e ganhará um novo capítulo no próximo final de semana.
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Está marcada para a tarde do próximo domingo (13), a partir das 16 horas, uma manifestação pedindo por mais segurança no trânsito de Canoas. A empresária morreu foi atropelada no dia 2 de outubro. Encaminhada à emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças. Teve o óbito registrado um dia depois.
Conforme os organizadores, haverá uma caminhada pacífica partindo da rótula entre a Avenida Farroupilha e a Rua Aurora, ponto do acidente, no bairro Marechal Rondon.
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O objetivo da manifestação é alertar as autoridades sobre os riscos do trânsito no local, já que a área é uma das que mais cresceu em Canoas nos últimos anos.
Estarão presentes parentes, amigos e vizinhos da vítima, pedindo por medidas urgentes de segurança e fiscalização no trânsito em torno do ParkShopping Canoas.
Filha da empresária, a advogada Karina Thomazi Ambrosio explica ser importante a conscientização para os riscos do tráfego no local. “Os acidentes são recorrentes e há poucos dias um menino de 14 anos foi atropelado ali”, aponta. “Espero que o acidente cause consciência de que é preciso mudanças.”
Impactada com a morte da mãe, Karina desabafa: “É como se eu perdesse os dois braços”, diz. “A mãe passou a vida ajudando as pessoas e não merecia o que aconteceu.”
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Investigação
A Polícia Civil confirmou na última terça-feira (8), que instaurou um inquérito policial para apurar a morte da empresária Carmen Regina. Segundo relatos, um banner de campanha política teria se soltado do canteiro central devido ao vento. Um motorista que passava, ao tentar desviar do objeto, acabou atingindo a vítima.
O caso chegou à 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas, que constatou, por meio de imagens de câmeras instaladas na área, que a história do tal banner não era verdadeira. “A verdade é que nada disso aconteceu”, garante a delegada Luciane Bertoletti. “O motorista que não visualizou a pessoa que estava na faixa de segurança atravessando e acabou a atropelando.”
“Não houve a situação do banner que teria voado e atingido o motorista ou que o motorista desviou para não ser atingido pelo banner então a caminhonete acabou atingido a vítima, esclarece a delegada Luciane Bertoletti. Conforme a responsável pelo inquérito o assunto foi muito falado, no entanto, a versão acabou descartada por meio de imagens de câmeras de segurança instaladas na área.
“A verdade é que nada disso aconteceu”, garante. “O que temos é uma situação de um motorista que não visualizou a pessoa que estava na faixa de segurança atravessando e acabou a atropelando. Isso tudo a perícia vai nos mostrar”.
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